Durante o início da puberdade e na adolescência propriamente dita é muito comum que os jovens se afastem um pouco do carinho dos pais, ou por vergonha de parecerem crianças ou por que há muita malícia no mundo de hoje e isto acaba por confundir e inibir o jovem sobre o carinho saudável.
Sobre a vergonha de parecerem infantis, basta que nós pais insistamos no contato com os filhos e filhas que mesmo já mocinhos merecem um beijo de encontro ou despedida e uma benção ao ir deitar. O jovem que não é acostumado a receber carinho terá dificuldades de transmiti-lo quando for necessário, aos seus filhos, ao seu esposo ou esposa e até mesmo a namorados e noivos.
Sobre a malícia devemos nos deter um pouco mais…
Quando a criança começa a entrar na puberdade o seu corpo começa a se transformar em um corpo de homem para os meninos e um corpo de mulher para as meninas.
Devido a ação dos hormônios e do próprio desenvolvimento psicológico do jovem, a sua interação com o mundo exterior muda. O jovem que via as meninas como inimigas até pouco tempo atrás, começa a despertar interesse por elas, as jovens da mesma forma começam a se questionar se só as amiguinhas da escola merecem sua atenção.
Infelizmente nesta fase onde há um despertar para o sexo, o jovem se depara com uma infinidade de malícias e desvios que acabam por confundi-lo. Por exemplo, a necessidade de só prestar atenção no corpo do outro jovem, ler revistas masculinas e atualmente até as revistas gay onde os homens aparecem nus; demonstrando desejo sexual até de forma grosseira; ou ‘ficando’ que é um costume dos jovens de hoje que em nada os ajuda a crescer.
No namoro e mais tarde no noivado é normal que haja uma demonstração de carinho saudável, mesmo com beijos apaixonados bastante normais para esta fase. O que não deve haver é um desvio para as carícias, ou seja, o estímulo sexual do parceiro pois é muito difícil o controle após um certo nível de excitação. E como um jovem cristão deve manter a castidade, evitar as carícias é uma demonstração de amor e respeito para si e para o outro.
Fonte: soucatolico