Quando, infelizmente, a música popular brasileira, a tão falada MPB, deixou de ser música, deixou de ser brasileira, ficou apenas popular e baixou às raias de ser uma droga de altíssimo consumo droga nos dois sentidos, pois já não vale mais nada e, pior, vicia, forma um bando de drogados, alienados, incultos, manobráveis, consumíveis, descartáveis e distantes de Deus, de tudo que é um pouco mais sério e responsável, em sentido inverso veio crescendo e se impondo com qualidade, nestes últimos 25 anos, a Música católica.
Isso é motivo para dar graças a Deus e parabéns àqueles que fazem a música católica acontecer, cantando, compondo, tocando, gravando, fazendo arranjos… e também gerenciando.
Surgem, do mesmo modo, aqueles que, até pouco tempo, eram discípulos e agora já começam a ser mestres. É mesmo necessário que surjam, pois atrás deles vem um verdadeiro exército que precisa da experiência vivida pelos que já percorreram este caminho e que está disposto a batalhar no campo da música que fala de Deus e leva Deus, concretamente, à vida das pessoas.
A geração de músicos que vem aí será de excelente qualidade, porque os que foram na frente já abriram a picada. Hoje, graças a Deus, a estrada está feita e até pavimentada, mas os que vêm atrás, justamente porque não vão encontrar as dificuldades que enfrentaram os primeiros, precisam ser muito bem disciplinados; do contrário, correm o risco de se perder na estrada larga e fácil.
A música causa uma verdadeira sedução. Corre-se o risco de canalizar toda a vida na música. Na verdade, não é nela que se deve empregar a vida, mas em Deus, e, por causa dEle, investir na evangelização. Ela é um meio excelente para evangelizar, mas é só meio, não pode ser fim, não pode polarizar nossa vida.
Somos ministros de Deus: trabalhamos para Ele no campo vasto e fértil da música, pois as palavras, os ensinamentos, as pregações são muito úteis, mas não são suficientes para nosso aprendizado. Só aprendemos de verdade na oficina da vida. É preciso fazer oficina com alguém que já a fez. É preciso enfrentar um discipulado com quem já foi discípulo e hoje pode ser mestre.
Pessoas e comunidades estão surgindo e dando à música católica a contribuição mais necessária hoje: formar discípulos. É assim que teremos, cada vez mais, Músicos Novos para uma Música Nova!