Desde o início de sua atividade Jesus associou seus discípulos (a Igreja) à sua vida. “Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens” (Mc 1,16-20); e revelou-lhes o Mistério do Reino de Deus, durante três anos. “Porque a vós é dado compreender os mistérios do reino dos céus” (Mt 13,11).
Fez os discípulos participarem da sua missão de salvar a humanidade e também das suas alegrias e dos seus sofrimentos. “Voltaram alegres os setenta e dois, dizendo: Senhor, até os demônios se submetem em teu nome!” (Lc 10,17).
“E vós tendo permanecido comigo nas minhas provações, eu, pois, disponho do Reino a vosso favor, assim como meu Pai o dispôs a meu favor, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos senteis em tronos, para julgar as doze tribos de Israel” (Lc 22,28-30).
Jesus quis uma união muito íntima, uma comunhão, entre Ele e os que o seguiam:
“Permanecei em mim, como eu em vós… Eu sou a videira, e vós os ramos” (Jo 14,4-5).
Ele quis essa comunhão tão profunda entre o Seu próprio Corpo e o nosso, que instituiu para isso a Eucaristia: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele” (Jo 6,56).
Essa união misteriosa e real tem seus efeitos maravilhosos: “… aquele que comer a minha carne viverá por mim (6,57). Quem come desse pão viverá eternamente” (6,51).
Ele mantém a Sua Igreja. O Catecismo nos diz que: “A Igreja é a comunhão com Jesus” (nº 787).
Pela Eucaristia estamos em comunhão com Cristo e entre nós: “Sendo um só pão, todos os que participamos deste pão único formamos também um só corpo”(1Cor 10,17).
O Papa Paulo VI disse uma vez que “quem não ama a Igreja não ama Jesus Cristo”; pois são a mesma realidade.