Em 05 de junho de 1841, o arcebispo de Turim ordenou Dom Bosco sacerdote. Agora Dom Bosco (na Itália o nome de família do padre é precedida por Dom) foi finalmente capaz de dedicar inteiramente seu tempo aos meninos abandonados que tinha visto em seus sonhos.
Ele foi procurá-los nas ruas de Turim. Naqueles primeiros domingos – diz Miguel Rua, uns dos primeiros meninos que ele encontrou nos primeiro meses, Dom Bosco percorreu a cidade para Ter consciência das condições morais daquele jovens. Ficou chocado! Os arredores da cidade eram zonas de confusões e revoluções, lugares de desolação. O desemprego e a tristeza faziam com que os jovens adolescentes causassem problemas nas ruas. Dom Bosco podia ver brigas pelas esquinas, seus rostos firmes e determinados, com a vontade de vencer a todo custo.
Próximo ao mercado público da cidade (Turim tinha uma população de 117.000 habitantes naquele tempo) ele descobriu um verdadeiro mercado de jovens trabalhadores. Na parte próxima de Porta Palazzo, como escreveu anos mais tarde, tinha engraxates, vendedores ambulantes, jovens errantes: todos jovens pobres que viviam apenas aquilo, dia após dia.
Estes jovens que andavam pelas ruas de Turim sem destino foram afetados por um evento no mundo que desembocava em confusão: a Revolução Industrial. Isto começou na Inglaterra mas logo alastrou-se para o Sul, e ainda traria um senso de bem-estar não escutada nas previsões seculares, mas seria o mais alto grau de custo humano: reuniões de grande número, famílias vítimas da pobreza nas cidades, vindas das extremidades do país em busca de melhores condições de vida.