É o sacramento da misericórdia de Deus, é a festa do pescador arrependido. Somos pecadores, mas Jesus veio ao mundo para nos salvar. Ele antes de subir aos céus, em sua gloriosa ascensão, instituiu o sacerdócio, ou seja, ele concedeu aos apóstolos, por intermédio de Pedro, o poder de ‘ligar e desligar’ as coisas. Pois Ele disse: ‘Tudo que ligardes na terra será ligado no céu e tudo que desligardes na terra será desligado no céu’. Por sua vez os apóstolos transmitiram a outros (os Bispos), que são os sucessores dos apóstolos, e portanto chegando até nós, pois os bispos constituem os Padres. Por isso devemos nos confessar com um sacerdote da Igreja, para recebermos o perdão e a absolvição de todos os nossos pecados, pois foi assim que Jesus desejou.
‘Se dissermos não temos pecados enganamos a nós mesmos e a verdade não está em nós. Se confessarmos nossos pecados, Ele, fiel e justo como é, perdoará nossos pecados e nos purificará de toda iniqüidade. Se dissermos não somos pecadores fazemos dele um mentiroso e a sua palavra não está em nós. (1 Jo 1, 8-10).
Exame de Consciência
Comete-se um pecado grave (Pecado Mortal) quando conhecendo a lei de Deus se pratica uma ação voluntariamente contra as normas prescritas nos Dez Mandamentos.
Note que são necessárias três condições juntas para se cometer um pecado mortal, à saber: Pleno Conhecimento (Quer dizer que a pessoa sabe que aquele ato é pecado), Pleno Consentimento (A pessoa mesmo sabendo que aquilo é pecado, comete o ato com toda sua vontade e aprovação) e Matéria Grave (Preceitos encabeçados pelos 10 Mandamentos da Lei de Deus.)
Aquele que tem consciência de ter cometido um pecado mortal não deve receber a Sagrada Comunhão, mesmo que esteja profundamente contrito, sem receber previamente a absolvição sacramental, a menos que tenha um motivo grave para comungar e lhe seja impossível chegar a um confessor. (CDC, 916; cf. CIC, 1457)
O pecado mortal destrói a caridade no coração do homem por uma infração grave da Lei de Deus; desvia o homem de Deus, que é seu fim último e sua bem-aventurança, preferindo um bem inferior.
Comete-se um Pecado Venial, quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento. (CIC, 1862)
O Pecado é um Ato Pessoal. Além disso, temos responsabilidade nos pecados cometidos por outros, quando nele cooperamos:
· participando neles direta e voluntariamente;
· mandando, aconselhando, louvando ou aprovando esses pecados;
· não os revelando ou não os impedindo, QUANDO A ISSO SOMOS OBRIGADOS;
· protegendo os que fazem o mal.
Fonte: santafamilia