Mentes abortivas

Deus disse para crescer e fecundar a Terra e não para crescer, se esquecer do criador e matar as criaturas.

Muitas vezes com linguagem sutil e discurso de liberdade, pessoas defendem a morte de seres inocentes e indefesos.

Muitas feministas afirmam que defender o aborto é defender o direito das mulheres de fazer o que quiserem com os próprios corpos. Isto é uma falácia já que se defende o direito da mulher de fazer o que quiser com o próprio corpo e se esquece que está tirando o dereito do outro (do bebê) e muitas vezes este outro que cresce e se desenvolve é uma “mulher” assim como a que aborta.

Fator interessante é que em certas situações o aborto é defendido porque uma criança ainda é um ser “inútil”. Estas teorias tomam o ser humano por objeto onde se deve avaliar a utilidade da coisa em si. Sendo assim, do ponto de vista da utilidade ou não do ser humano, nós poderemos daqui uns anos matar também as pessoas que estarão fora do mercado de trabalho e não serão úteis ao sistema.

Tenhamos os olhos abertos: o ser humano não faz parte dos materiais descartáveis que usamos todos os dias! Ele é obra primordial de Deus que fez boas todas as coisas, mas sobretuto, se alegrou com a maior e melhor de todas as suas criaturas.

Vivendo em um país onde ser assassinado e estraçalhado é quase uma coisa normal, onde o ser humano em si não tem valor e onde os poderosos deste mundo usam de ideologia para contruir homens bombas (que na maioria são pessoas sem esperança de futuro), posso perceber que o que mais temos de bonito no nosso Brasil é a paz entre as pessoas, por mais que existam violência e crimes. Esta paz pode ser ameaçada com atitudes como aborto, eutanasia e outros mais, porque não digo somente do contexto social e jurídico, mas da mentalidade de aceitação do pecado contra a vida.

O pecado contra a vida é grave porque não prejudica somente a vida pessoal mas tira a vida de outro ser, tirando o direito do outro de gozar do Dom precioso doado pelo criador: a vida.

Muitas pessoas choram e se sensibilizam quando vêem as notícias de que tantas pessoas foram assassinadas na luta de gangues no Rio de Janeiro, na luta do tráfico em Belo Horizonte principalmente nos grandes conglomerados das periferias, nas catástofres naturais na Ásia, ou no quotidiano massacre na África e aqui no Oriente Médio, assim como nas guerras de guerrilhas em alguns recantos da terra como por exemplo na América Latina.

Toda esta comoção é diluída no apatismo social de pessoas que se sentem incapazes de fazer algo. Porque estas pessoas não começam por defender a vida em seus próprios bairros?

Talvez seja mais fácil chorar com as notícias da TV do que defender abertamente a vida e proclamá-la como dom de Deus quando sabemos que nossos próprios familiares e ou vizinhos planejam cometer um assassinato chamado aborto.

Talvez seja belo chorar quando se vê uma tragédia, mas não tão bonito ser tachado como “piegas” porque se defende a vida como dom de Deus.

A vida cristã mais do que nunca nos exige opções fundamentais pela vida e pelo autor de toda a vida. Não é coerente chamar Deus de “Pai Nosso” se tiramos o direito dos outros de virem à vida.

Se fazemos ou auxiliamos ao aborto cometemos o pecado próprio em si, mas se somos omissos com a mentalidade que legítima o aborto e eutanasia somos pecadores por omissão.

Pensem bem: o dever do cristão é defender e lutar a favor da vida. Mesmo que os governos aceitem estas crueldades, nós cristãos temos que lutar com a oração e com atos concretos para que a vida seja sempre defendida!

Faça a sua parte e saiba que Deus estará com você a defender a vida de seus filhos, nossos irmãos!