Estudos e pesquisas apontam que podemos ter um aprendizado no convívio com os animais
O desenvolvimento da criança passa por várias fases e possibilidades: esporte, idiomas, jogos, dança, tecnologia. A interação com a natureza e com os animais é um importante e válido aprendizado para os filhos.
Muitos pais permitem que os filhos tenham um bichinho de estimação; no entanto, muitos têm dúvidas a esse respeito. Pesquisas e estudos, em todo mundo, apontam que o convívio com animais pode gerar um bem-estar maior às pessoas. No entanto, vale ressaltar a máxima: é preciso observar o espaço físico disponível para acolhê-lo, a necessidade da criança, a disponibilidade dos adultos de possuírem um animal em casa, bem como o tipo de animal que vai ser escolhido; entre outras situações que devem ser avaliadas.
Um animal, diferente de um brinquedo, não pode ser “encostado” ou “abandonado”. Em geral, ele necessita de cuidados, medicamentos, brincadeiras, vacinas, banho, higiene e disposição dos donos para, de fato, ter um novo habitante em casa.
Com os animais, a criança também passa a aprender o ciclo da vida, como o nascer, o crescer e o morrer, e novos vínculos de afeto. Como seres vivos, precisam ser tratados como tal: espaço e alimento próprios e interação com a família, sem que, no entanto, sejam vistos como humanos, mas sim como animais, cujo tratamento deve lhes garantir dignidade.
Muitos profissionais da saúde usam a chamada terapia assistida com animais, por meio da qual a interação entre estes seres e a criança ou o adulto atendido favorece essencialmente a melhora do quadro clínico do paciente em diversas patologias.
Animais também podem ajudar a aproximar as crianças de outras formas de contato, além das tecnológicas. Auxiliam na disposição delas de se movimentarem, ligando-as à forma mais natural de contato.
Há outros fatores positivos na escolha de um bicho de estimação, como o desenvolvimento da socialização, da espontaneidade, da troca de carinho e afeto, além de oferecer à criança senso de responsabilidade para com o animal e, consecutivamente, com as outras responsabilidades da vida. Além disso, proporciona diversão, motivação, melhor qualidade de vida, relaxamento entre outros benefícios.
A escolha do tipo e do tamanho do animal, o espaço disponível em casa, a necessidade de tratá-lo com disponibilidade são pontos que também devem ser refletidos. Animais não são humanos e precisam ser tratados como tal, ou seja, devem ter seu espaço próprio, comida específica e tempo da família que o acolhe, pois, uma espécie criada em um ambiente fechado pode adoecer, caso não seja cuidada adequadamente.
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Nunca compre ou pegue um animal por impulso ou sem avaliar os pontos positivos e negativos para você, para seu filho e sua família. Decidam conjuntamente e, se a opção de ter um bichinho for descartada, avalie outras formas de proporcionar ao seu filho contato com a natureza e com outros bichos, pois ele, certamente, será bastante beneficiado com essa oportunidade.
Após inserir um animal de estimação na família, a criança passa a criar vínculo e afeto por ele, por isso não se pode pensar “do dia para a noite” em se desfazer desse ser indefeso. Lembrando: ele não é um brinquedo, e colocá-lo em sua família requer cuidados, carinho e zelo.