“Amai-vos de coração uns os outros” (1 Pd 1,22b)
Quantas pessoas sofrem em nome do amor?! Quantas pessoas pensam que estão “fazendo” amor?! Quantos de nós não correspondemos a este sentimento?! E quantos de nós não fomos correspondidos?! Diante destas perguntas e reflexões, vale a pena darmos uma paradinha na nossa vida e fazermos uma meditação sobre este tema.
Recentemente, o Santo Padre, o Papa Bento XVI, escreveu a sua primeira Encíclica Deus Caritas est, tratando sobre este assunto [o amor] e suas mais diversas e profundas dimensões. Filósofos, teólogos, poetas e escritores já escreveram muitas coisas a respeito do mais nobre dos sentimentos. O amor sempre foi e continua sendo inspiração para muitos compositores e cantores. É o fundamento de nossa vida cristã, de nossas pregações e celebrações. Pois Deus é Amor! (1 Jo 4,16)
Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus-Amor (Gn 1,26). Ou seja, precisamos ser “silhuetas” de um Deus que é amor. E nós nos assemelhamos mais a Ele na medida em que amamos verdadeiramente.
Nem sempre é fácil amar. Por outro lado, não é impossível fazê-lo. Mesmo quando o amor exige um grande esforço de cada um de nós. Nas mais complexas situações da vida, no dinâmico relacionamento humano e na mística relação com Deus, o caminho é sempre acreditar na força deste sentimento.
O amar se concretiza nas coisas simples do dia-a-dia. Concretiza-se também nas lágrimas que derramamos juntos e nos sorrisos que partilhamos. Realiza-se ao redor da mesa, quando criamos vínculos afetivos e sinceros de família e de comunidade.
Amar é um exercício constante. Não pode fazer as pessoas sofrerem. Pois, mesmo nos momentos mais difíceis é o amor que consola. Aqueles que se amam, só podem sofrer pela saudade e pela vontade de estar cada vez mais perto um do outro. Quanto mais descobrimos o Amor de Deus por nós e quanto mais O amamos e ao próximo como a nós mesmos, tanto mais livres nós somos e mais felizes nós cumprimos a nossa missão. Amemos sempre, poque o Amor vem de Deus!