A beleza da sexualidade do homem e da mulher caracteriza não somente o aspecto físico, mas também o seu modo de pensar, agir e reagir diante das situações. Dentro dessa grande diversidade de comportamento, peculiar de cada sexo, é interessante contemplar a maravilhosa arte de se complementar quando homem e mulher se expõem a viver a relação íntima dentro do casamento; uma relação tão intrínseca que enriquece e sustenta a vida conjugal.
Sem desejar submeter o cônjuge a uma possessão doentia, o casal se despe de todo egoísmo para viver uma profunda comunhão que transcende toda a matéria, uma comunhão de alma e de espírito.
Nesta grande manifestação de amor, certamente as palavras faltarão, mas ainda que mergulhados no silêncio das palavras, os cônjuges alcançarão a maior expressão, aquela que não está figurada em nenhum dicionário.
A sexualidade precisa ser vivida no amor
Talvez, na ânsia de descobrir a beleza da sexualidade, muitas coisas são atropeladas. Se nos permitirmos ser levados pelo desejo egoístico, buscando unicamente o prazer, certamente, encontraremos muito pouco do amor que poderia nos ser oferecido. Por outro lado, quando se deseja extravasar o amor merecido por nossa (o) esposa (o), mais prazerosa será a satisfação do cônjuge.
Por meio de valores equivocados ou de um alienado escapismo, tem se apresentado a masturbação como prática sexual comum, iludindo não somente jovens, mas também adultos. Esta traz em si o prazer puramente genital, o qual não conseguirá alcançar a realização oferecida pelo ato pleno da intimidade sexual vivida no casamento e potencializada por aquela (e) a quem amamos.
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Imaturidade na sexualidade
Infelizmente, nossos adolescentes, envolvidos por apelos externos, iniciam cada vez mais cedo suas atividades sexuais, mesmo que mal conhecendo seu próprio corpo e pouco entendendo sobre o vínculo presente no compromisso conjugal. Longe da imaturidade que envolve os jovens, muitos adultos vivem uma sexualidade sem sabor, por não ter aprendido a verdadeira capacidade de amar, que consiste em abrir-se à generosidade, ao respeito e à liberdade plena para a realização do outro.
Entendo que não será trazendo à força nossa sexualidade, que viveremos a satisfação como homem e mulher, mas deixando-a crescer à medida do nosso entendimento, da nossa maturidade e do desejo de que ela seja um dom para aquele (a) que amamos. Esta é uma lição que fará daqueles que aceitaram viver os desafios da aventura conjugal, eternos aprendizes.
Equipe Formação