É importante descobrir na nossa história fracassos e sucessos. Elogios e críticas. Ninguém é perfeito todos nós temos limitações, fraquezas. Não adianta ficar culpando-se ou culpando os outros!
Pe. Léo no seu livro Cure o seu Coração, fala-nos: muitas vezes fugimos de nós mesmos. Não procuramos nos conhecer melhor, já que isso é bastante trabalhoso e exige muito esforço. Quando temos uma fraca auto-estima, ficamos ruminando tudo de negativo que nós aconteceu ou que nos falaram. É preciso que tenhamos uma auto-imagem real. Os grandes dramas acontecem quando criamos um ser idealizado muito distante daquilo que realmente somos.
Algumas pessoas quando se percebem fracas procuram artifícios para esconder seus limites. Usam disfarces. Tentam mostrar para os outros que são bons, melhores, fortes. Vou me deter em 3 tipos de disfarces:
*Gastam tempo “cavando elogios” – investem sua vida em conquistar o reconhecimento do outro. Agrada em excesso, elogia falsamente, esconde dos outros suas dificuldades. Buscam demonstrar auto-suficiência. Obrigam-se a ter sucesso em tudo.
*Conversas superficiais – são pessoas que falam de fatos ou de coisas, mas não falam de si e nem de seus sentimentos. Procuram ate não perceber como reagem aos estímulos externos. Parecem querer provar que não são vulneráveis. Tornam-se observadores da vida dos outros e se especializam em encontrar defeitos nos outros.
*Ativismo – tornam-se ativistas. Buscam ficar ocupados. Querem ser produtivos se avaliam pelo que lucram, produzam. Sentem-se culpados por estar à toa. Madre Tereza de Calcutá disse: “o importante não é o numero de ações que fazemos, mas é intensidade do amor que colocamos em toda ação.
Somente com um conceito correto de si próprio é possível ter uma aceitação serena de si mesmo e das próprias limitações.
Não podemos buscar nos elogios, reconhecimentos dos outros ou em situações de gratificação e de sucesso as respostas para dar sentido a nossa existência. Só dentro de nós mesmos, na parte mais profunda e essencial de nossa identidade humana e cristã que iremos encontrar a resposta.
Amadeo Cencini nos ensina que: você precisa saber quem é chamado a ser, só o ser humano é uno-diante-de-Deus. A vida que recebeu como Dom é um caminho cuja origem ele desconhece e mais ainda, o fim. Somente Deus, aquele que lhe deu colocando um traço de si mesmo pode manifestar-lhe o sentido e o lugar preciso que tem de ocupar na vida.
É importante viver o tempo presente enchendo-o de amor. Você precisa olhar sua vida com atenção buscando o autoconhecimento. Busca-se conhecer tantas coisas e esquece-se de caminhar em rumo a si mesmo. É a hora de olhar para você com um olhar especial de aceitação. Olhar-se e perceber que você não detém todas as respostas. É hora de para e colocar o amor intensamente em toda nossa ação. Você à medida que caminha na busca do autoconhecimento entenderá porque ele te leva ao amor, a caridade a vida.