“Doravante todas as gerações me proclamarão bem-aventurada” (Lc 1,41).
É impossível catalogar todos os nomes com que a humanidade tem se dirigido a Maria ao longo dos séculos. As invocações se multiplicam segundo a força do amor que se agita no coração humano. Cada século, cada geração tem elevado seu canto de louvor a Maria, desde a oração do terceiro século que chegou até nós…
“À vossa proteção recorremos, ó santa Mãe de Deus, não desprezeis as súplicas que, em nossas necessidades, vos dirigimos. Mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.
… até a última, quem sabe, brotada do coração do povo sofrido que a invoca como Mãe dos bóias-frias, dos sem-teto, dos sem-terra…”.
Alguns títulos marianos surgiram das necessidades físicas do homem: “Saúde dos enfermos”, outros, em tempos de perseguições: “auxílio dos cristãos”; outros, ainda, em sofrimentos morais que envolveram a humanidade: “Consoladora dos aflitos”. Há títulos que surgiram em situações históricas ou a partir de lugares em que Maria manifestou de forma mais sensível sua proteção: Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora Salete…
Todo título quer manifestar carinho para com a Mãe de Deus. É com amor criativo que o povo se dirige a Ela. O amor é uma fonte inesgotável que impele a homenagear a pessoa amada.
Frei Patrício Sciadini, ocd
Escapulário de Nossa Senhora do Carmo