é possível?

Conheça três dicas para você virar o ano sem dívidas

É possível virar o ano sem dívidas?

O ano de 2018 está próximo do fim! Natal, férias e virada do ano são o contexto do momento. Dada a atual crise econômica, muitas famílias estão focadas não nas celebrações, mas em como passar de ano sem dívidas. Embora o noticiário hora ou outra dê uma notícia razoável, ainda estamos sendo bombardeados de notícias ruins: alta do combustível, queda do PIB, endividamento crescente do Governo, reformas que vão cortar benefícios para ajustes de contas. Diante desse cenário, como virar o ano sem dívidas? Como pagar as contas e curtir a virada do ano sem preocupações?

Em primeiro lugar, não há mágica nem sorte em finanças e economia. Não existe uma forma de virar o ano sem dívidas se estas estiverem fora de controle. O que se pode alcançar é administrar as dívidas ou até mesmo quitá-las, mas isso depende muito da situação particular de cada pessoa/família. O planejamento financeiro, no fim do ano, é imprescindível, até mesmo porque dezembro e janeiro são marcados por gastos altos com festas de Natal, presentes, viagens, matrícula escolar, impostos e contas de fim de ano.

Como virar o ano sem dívidas
Foto: Wesley Almeida

Vamos aos três principais pilares para pagar as dívidas ou virar o ano com tranquilidade de ter tomado as rédeas das suas finanças:

1. Planilha Financeira

Se você é daqueles que faz as contas de cabeça, chegou o momento de mudar sua atitude. Quem não fizer o planejamento do fim de ano e início de 2019 pode cair em armadilhas e gastar além do necessário. Planejamento financeiro inclui prever os gastos e ter alternativas para emergências ou imprevistos.

2. Quanto e Quando

Em Finanças e Economia, essas são as perguntas a serem respondidas sempre. Quanto eu devo ao somar tudo o que tenho a pagar? Cartão de crédito + consignado + financiamentos etc. Nessa pergunta, coloque o que você vai ter de pagar em janeiro: material escolar, IPVA, contas do fim de ano, pagamento de 13º para funcionários. A palavra “quando” faz toda a diferença. Posso gastar agora o que estou vendo nas vitrines, propagandas e internet? Ou posso, dado o tamanho da minha dívida, esperar as promoções de janeiro? É uma questão de tempo. Adiar o consumo pode fazer você virar o ano com mais tranquilidade.

3. Equilíbrio entre pagar dívida e comemorar com a família

É imprescindível celebrar o Natal em família, comemorar a data mais importante do Cristianismo, dar ou ganhar presentes. No entanto, se já temos um planejamento financeiro e sabemos o quanto devemos ou precisamos pagar em dezembro e janeiro, podemos entrar na palavra “quando”. Diante dos números e da necessidade de celebração com a família e os amigos, qual a escolha razoável que podemos tomar? Para os casados, decisões compartilhadas e dialogadas são sempre a melhor opção. Para famílias com filhos, a dica é dialogar com eles, explicar a situação, ser transparente; isso é fundamental para celebrar sem se preocupar.

Leia mais:

:: Quer pagar as dívidas e sair do vermelho?
:: Diálogo financeiro e orçamento familiar em planilha
:: Como gastar o 13º salário?

Neste fim de ano, não vire 2016-2017 sem refletir sobre suas finanças. É melhor tomar o pé da situação e ver o tamanho do passo que se pode dar. Passos maiores que as pernas podem dar dor de cabeça na entrada do ano. Se você tem 13º e possui dívidas, procure usar uma boa parte para quitá-las. Muitos, no fim do ano, abusam do cartão, cheque especial, e são surpreendidos logo no início do ano seguinte.

É melhor prever agora. Viva o tempo das festas com sobriedade, mas sem abrir mão da alegria em família. Afinal, o dinheiro existe para servir, mas não podemos nos enroscar, pois a conta sempre chega!

Desde já um Feliz Natal e boas festas!


Bruno Nascimento Vieira Cunha

Bruno Nascimento Vieira da Cunha é Brasileiro, nasceu no dia 28/11/1980, em Recife, PE. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2007 no modo de compromisso do Núcleo. Economista, Professor e Missionário da Comunidade Canção Nova, Bruno Cunha possui 20 anos de experiência na área de Finanças, Macroeconomia, Mercado Financeiro.