INTERCÂMBIO ESTUDANTIL

A vida de estudante fora do Brasil

A vida de um estudante fora do Brasil e a transformação de um sonho em realidade

Com a intenção de transformar sonhos em realidade, estudantes têm buscado, fora do Brasil, investir cada vez mais em sua formação, é o que apresenta uma pesquisa realizada pela Associação de Agências de Intercâmbio (Belta).

A vida de estudante fora do Brasil Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Conhecer países e uma cultura diferente, aprimorar ou aprender um novo idioma para os que buscam um diferencial, o intercâmbio é, sem dúvida, a melhor opção.

As possibilidade de aprendizado são muitas, e elas aparecem como consequência daquilo que se vive em outra cultura. Michele Netto, representante de uma agência de intercâmbio, afirma que “a experiência vivida em um intercâmbio é enriquecedora, e apesar das dificuldades, tudo contribui para o desenvolvimento da pessoa”.

Viajar para fora do Brasil sempre foi um sonho de Patrick Franco, 25 anos. Cursando o último ano de Licenciatura em Matemática pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), o estudante, em conjunto com outras 25 pessoas de todo o Brasil, entre elas sete alunos de diferentes campus Unesp, puderam vivenciar a experiência e os benefícios de um intercâmbio, graças a uma parceria entre a Universidade do Minho, em Portugal, e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC).

Leia mais:

:: Fui para fora. E agora?
:: Como é trabalhar no exterior
:: Cuidar de crianças e praticar outro idioma

Franco passou dois anos em Portugal. Ele lembra que não foi fácil lidar com a língua falada no país, apesar da leve semelhança com o português do Brasil. “No começo, eu não entendia muito bem, demorou dois meses para que eu pudesse me adaptar e compreender melhor cada palavra”.

Ter de “se virar”, resolver seus próprios problemas e vivenciar bem o dia a dia foram os principais elementos que ajudaram o rapaz com o aprimoramento da língua. “Surgiram dificuldades, mas a sorte é que eu não morava sozinho. Morei com alguns colegas da mesma faculdade, mas não do mesmo campus. Eles me ajudaram muito e me auxiliaram nos momentos de dúvidas”, afirma ele.

Conheça um pouco mais sobre a história do jovem Patrick e sua experiência com o intercâmbio estudantil.

Wesley Almeida
Jornalista e Fotógrafo