Grandioso Deus! Sempre que falo contigo, começo a pedir-te perdão, pois sei que peco contra ti, mesmo inconscientemente.
Quando penso em tua grandeza, o mínimo que posso fazer é prostrar-me diante de Ti com todo o meu ser e ali suplicar a vossa proteção.
Sim! Estou diante de um Deus que mesmo não tendo dimensão diante de meus olhos, meu coração pode sentir-lo.
O estar diante de um Deus tão grande, faz-nos rendermos às suas incomparáveis obras: da criação de uma semente à conclusão do infinito.
Eu sou obra tua, das células ao ser.
Creio, Senhor, em tua Palavra que me confirma a sua presença real, anulando qualquer dúvida que minha razão possa ter.
Por vezes desejo ser Pedro e seus irmãos, que, com tamanho privilégio e com seus santos ouvidos, puderam escutar a tua voz.
Pai grandioso, impulsiona minha alma e faz aumentar minha fé. Há um desejo de amar-te cada vez mais. Dentro de mim há um vasto campo de margaridas onde floresce o meu amor por Ti e na relva da natureza sempre me deleito de tuas graças, de teu profundo amor.
Deus, saboreio as gotas amargas de minhas renúncias e bebendo desse cálice sou seduzida por Vós. Meus ouvidos não são capazes de escutar-te, mas Tu falas ao meu coração me trazendo a vossa paz tão almejada.
Eu te louvo, grande Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo e nosso.
Veja como Pedro se expressa:
‘Esta voz nós ouvimos, vinda do céu quando estávamos com Ele no monte
santo.’ (2Pd 1,18 )