‘Senhor, quantas vezes devemos perdoar? Não sete vezes, mas 70 vezes sete.’ Passados mais de dois mil anos desta lição deixada por Jesus a seus apóstolos, a ciência chega à conclusão de que o Salvador estava coberto de razão. Além de o perdão ser um dos pilares do cristianismo, psicólogos norte-americanos concluíram que o ato de perdoar reduz a pressão sanguínea e diminui a taxa de batimentos cardíacos.
A conclusão partiu da psicóloga Amanda S. Armstrong, de Honolulu, no estado do Hawai, cujos métodos terapêuticos consistem em ajudar seus pacientes a se livrar de ressentimentos compensando-os com benefícios emocionais e físicos. Segundo a psicóloga, os ressentimentos seriam a matéria-prima da ansiedade e da depressão, e daí o perdão uma forma de encontrar a paz de espírito e o equilíbrio físico.
É bom deixar claro que, para os estudiosos leigos, o conceito de perdão não significa concordar com todo o tipo de ação maléfica que é praticado contra você, mas sim ter uma aceitação menos fatalista dos acontecimentos. Um exemplo: pesquisas da Universidade de Stanford apresentam que os seres humanos têm maior propensão a se sentirem melhor, mesmo após serem vítima de alguma injustiça, caso sejam capazes de superar o ódio e aceitar a idéia de que nenhum adulto pode controlar o comportamento do outro.
O mais interessante é que estudos paralelos chegaram a uma conclusão semelhante: de que a paz de espírito é fundamental para se ter uma boa saúde física e mental. Pesquisas divulgadas recentemente pela Universidade de Michigan revelaram que adultos de meia idade, envolvidos em relacionamentos mal-resolvidos, ficam doentes mais facilmente. Logo, a base da felicidade só pode ser esta: viver em paz.
Fonte: Família Cristã