“Na amizade do Criador, o homem foi criado bom e em tal harmonia consigo mesmo e com a criação(…) que só serão superadas pela glória da nova criação em Cristo” (Catecismo da Igreja Católica, §374).
Criados em “estado de santidade”: participação na vida divina; e “estado de justiça original”: harmonia consigo, com a mulher, com os animais e com o Criador (Conc. Trento, DS 1511).
O paraíso é harmonia
Enquanto permanecesse na intimidade divina, o homem não devia nem morrer (Gn 2,17; 3,19) e nem sofrer (Gn 3,16). O homem estava intacto e ordenado em todo o seu ser, porque livre da tríplice concupiscência: prazeres dos sentidos, cobiça dos bens terrestres e soberba (I Jo 2,16).
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O sinal da familiaridade com Deus é o fato de Deus o colocar no jardim. Lá vive “para cultivá-lo e guardá-lo” (Gn 2,15). O trabalho não é uma penalidade (Gn 3,17-19) mas sim a colaboração do homem e da mulher com Deus no aperfeiçoamento da criação visível.