A forma popular pelo qual é representado São Jorge, isto é, matando um dragão, não encontra fundamento real em sua vida. Os gregos começaram a representa-lo assim, de maneira alegórica. O dragão simboliza a idolatria que ele enfrentou com as armas da Fé, e a donzela que o Santo defende representa a província da qual ele extirpou as heresias.
A ata laudatória dos feitos dos mártires (Passio), que narra a vida de São Jorge, é bem antiga e contém elementos legendários. Segundo sua primeira redação, Jorge era originário da Capadócia (região da atual Turquia), tendo vivido durante o século III na Palestina, onde era tribuno militar.
São Jorge ainda criança perdeu seu pai em combate e sua mãe o levou para a Palestina de onde era originária, e onde possuía muitos bens, educando-o com todo o esmero requerido pela sua condição.
Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Não demorou muito para ser notado pelo Imperador Diocleciano, que o nomeou mestre de campo.
Ignorando ser aquele bravo um cristão, o imperador pensava elevá-lo rapidamente aos primeiros cargos do exército, tornando-se Oficial do Exército Romano e foi ainda Conde, Tribuno Militar e do Conselho Militar.
Decretada a perseguição religiosa pelo Senado Romano, reuniu as glórias de sua brilhante carreira militar para ficar fiel à religião. Estendeu seu pescoço e foi degolado pelo ano de 303, fazendo excelente profissão de fé.
Foi cassado São Jorge? Sabe-se que seu dia foi colocado no Calendário particular da igreja, isto é, celebrados nos lugares de sua devoção. No Rio de Janeiro é a devoção querida de seu povo. Seu Templo, na Praça. da República, que é bisecular, tem a maior assistência religiosa da cidade.
O Sr. Cardeal Dom Eugenio Sales, assim se pronunciou: ‘A devoção de São Jorge nos deve levar a Jesus Cristo‘. Pela palavra do Cardeal Sales sentimos a autenticidade do Culto a São Jorge.