Os filhos são todos diferentes e precisam ser tratados de maneira diferente, mas não se pode dar menos carinho e atenção a um deles
A criança e o jovem facilmente percebem quando um irmão é mais bem tratado ou desejado do que ele, e isso os ofende. Por isso, os pais têm de tomar todo o cuidado para que isso não ocorra.
Os filhos são todos diferentes e precisam ser tratados de maneira diferente, mas não se pode dar menos carinho e atenção a um deles. Isso pode acontecer, por exemplo, quando um dos filhos, por razões de saúde, precisa de mais atenção. Neste caso, os outros filhos têm de ser preparados para que também eles façam algo mais pelo mais fraco. Isso os ajudará a superar um possível ciúme devido ao tratamento especial dado ao mais fraco.
É muito importante os pais saberem criar fortes laços de união entre os filhos; ensinando-os a serem responsáveis uns pelos outros desde pequenos; mais tarde, eles se ajudarão mutuamente.
Lembro-me de meu pai sempre nos dizendo: “quem estiver bem na vida ajude o irmão que precisar”. E não se pode permitir que cresça entre os irmãos qualquer sentimento de ciúme, rancor, inimizade etc. Quando os pais notarem que algo desse tipo complica o relacionamento de dois irmãos, é preciso, logo, com sabedoria, aproximá-los e dissipar todo problema.
Da mesma forma, quando a mãe espera o segundo filho, saiba valorizar, diante do primeiro, a beleza de logo ter um irmãozinho para brincar, correr, conversar; isso evitará o ciúme.
Há adultos que carregam, pela vida toda, o fato de terem sido preteridos no lar. Lembro-me que minha mãe era muito cuidadosa ao dividir o saco de balas que meu pai, de vez em quando, trazia para os nove filhos. Eram nove montinhos de balas todos iguais. A justiça deve ser cultivada no lar desde a infância dos filhos para que eles logo assimilem essa importante lição.
Quando dois filhos forem dividir alguma coisa, faça com que um divida, mas seja o outro a escolher a sua parte em primeiro lugar. Um reparte e o outro escolhe, assim haverá justiça.
(Extraído do livro “Educar pela conquista e pela fé”)