Num de seus discursos finais com seus apóstolos, Jesus disse: ‘Referívos estas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.’ (Jo 16, 33) Não sei qual foi a reação deles a esta afirmação de Jesus. Mas, foi para mim uma verdade consoladora descobrir que, para o cristão, a questão não é ‘ eu vou sofrer?’ mas, ‘como vou sofrer?’
Dois mil anos de tradição cristã foram fundados no sangue dos mártires que, por causa do reino de Deus, entregaram suas vidas. Imediatamente, pensamos em santos como João Batista, Estêvão, Pedro, Paulo. A lista continua pelos séculos, com santos como Felicidade, Maria Goretti, Maximilliano Kolbe, Charles lwanga e companheiros, e Paul Miki e companheiros.
Ao nos aproximarmos do limiar de um novo milênio, é bem próprio ao cristãos lembraremse da realidade do sofrimento e da necessidade de perseverar através dos momentos de tribulação. São Paulo descreve inúmeras maneiras maneiras pelas quais poderíamos experimentar o sofrimento. Em Romanos 8, 35- 37, ele escreve:
‘Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Realmente, está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro; somos tratados como gado destinado ao matadouro (Sl 43, 23). Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou‘.
Mark Nimo,
Membro do Conselho Internacional da RCC
E-mail: marknim@hotmail.com