Dela devemos tirar dois proveitos:
1.Vamos à confissão para buscar a cura;
2. Para sermos formados, já que a nossa alma, como uma pequena criança, necessita de contínua formação.
Ó meu Jesus, compreendo profundamente essas palavras e sei, por experiência própria, que a alma não consegue ir longe com as suas próprias forcas; terá muito trabalho e nada fará para a glória de Deus; erra continuamente, visto que a nossa mente é obscurecida e não consegue discernir a própria causa. Em duas coisas prestarei especial atenção: primeiro, escolherei para a confissão o que mais me humilha, ainda que seja uma insignificância, mas algo que muito me custe e por isso mesmo devo dize-lo; segundo, exercitar-me-ei na contrição e, não somente por ocasião da confissão, mas despertarei em mim mesma o arrependimento perfeito em cada exame de consciência e, especialmente, à noite. Uma palavra ainda: a alma que deseja sinceramente progredir na perfeição, deve observar, estritamente, os conselhos que forem dados pelo diretor espiritual. Tanta santidade quanta dependência. (D. 377)
Santa Faustina nos ensina então como devemos fazer a nossa confissão, e como fazer para que ela seja de grande proveito para a nossa vida espiritual. Primeiro, pela confissão somos curados, e, por ela e nela Deus nos forma. Nos forma para uma vida de santidade e de transparência, uma vez que quando vou em confessar, desvendo a minha alma para Deus que se esconde na pessoa do Sacerdote: Quando te aproximas da Santa Confissão, deves saber que sou Eu mesmo quem espera por você no confessionário; oculto-me apenas na pessoa do Sacerdote, mas Eu mesmo atuo na alma. (D. 1602)