Muitas vezes agimos, não parando para pensar. Por outras, não tomamos consciência de certas responsabilidades que, de qualquer forma, nos são inerentes.
No casamento, o testemunho de vida dos pais é fundamental. Se, como batizados, somos missionários, pelo casamento, a Família passa a ser nossa Missão. Claro que não há qualquer diminuição ao sentido do apostolado dos missionários, que constantemente partem de suas terras, levando a Boa Nova a todos os povos e nações. É que, por outro lado, a Missão começa em casa, sendo os pais, os primeiros missionários, com os quais os filhos devem conviver. Alguns pais chegam a questionar por que, apesar de todos os exemplos da melhor formação, os filhos descambam para padrões indignos. É a velha luta, entre o Bem e o Mal. Vence-a, quem dispuser de melhores argumentos.
E quando o argumento vem da Verdade Revelada, quando transmitido com fé, ainda que os resultados não apareçam imediatamente, não será caso de desânimo ou abatimento. Algum dia, aquilo de bom que foi semeado, frutificará. Acreditar e perseverar, são palavras de ordem. E o Rosário, onde entra em tudo isto? Aí é que está. A Missão se apóia na ação e na oração. Agir, como se tudo dependesse de nós; orar, como se tudo dependesse de Deus.
O Rosário, ou um terço dele; enfim, são instrumentos de devoção mariana, aplicados em prol da Família. Nada melhor, quando os filhos começam a se afastar dos pais, seja físico ou espiritual esse afastamento, se já não podemos falar a eles de Deus, então, falarmos a Deus sobre eles. Isto faz parte da nossa Missão.
Luiz Flavio M.de Andrade
Santos – SP