Ide pelo mundo, pregai o Evangelho a toda criatura. Jesus é o primeiro, anuncia a todos a salvação, a Boa Nova e faz isto com a vida. De sua pregação surge a Igreja, a fim de poder continuar o processo de conversão e salvação, até o fim da história.
Este Reino e esta salvação todos podem receber como graça e misericórdia; antes, cada um deve conquistar estes dons, mediante total transformação do seu interior, uma conversão radical, uma modificação profunda, dos modos de ver e agir.
A ordem de Jesus aos doze é dirigida também a mim: Ide, pregai a Boa Nova a toda criatura. (Lc 4,43)… Tenho, de fato, de gloriar-me, se eu anuncio o Evangelho, é um dever que me incumbe, e ai de mim, se eu não pregasse. (1ª Cor 9,16).
Como membro da Igreja fui chamado a evangelizar. Evangelizar constitui a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, para pregar e ensinar, ser canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo, sua paixão, morte e ressurreição.
É a Igreja que coloca nos lábios dos Evangelizadores a Palavra que salva, que lhes explica a mensagem de que é depositária, que lhes confere o mandato que ela própria recebeu e que envia a pregar. Todo cristão é chamado a dar testemunho de Cristo, anunciá-Lo na realidade complexa da missão a que foi chamado.
O homem contemporâneo acredita mais nas testemunhas do que nos mestres, mais na experiência do que na doutrina, mais na vida do que nos fatos e teorias. (Redemptoris Missio)
Sejamos evangelizadores, levemos ao local de nosso trabalho a Boa Nova, a Verdade, mesmo à custa de renúncia pessoal e sofrimento. Anunciemos Jesus, o amor e a misericórdia do Coração de Jesus. Façamos a experiência de participar de sua vida, entrando na chaga de seu lado aberto, para ali contemplar o mundo necessitado de salvação e, transformados por Ele, possamos, com renovado ardor, testemunhar Jesus, seu Evangelho.
Existe no coração do homem uma tal exigência de verdade e de justiça, de esperança e de redenção, dando a certeza de que a mensagem de Cristo, proclamada no mundo pela Igreja, é viva e acreditável também em nossos dias, como o foi em todos os séculos da história. Ela encontrará corações prontos para responder, lealmente, se os profetas de tal anúncio forem, também eles, verdadeiros testemunhos. (Doc. XIII Cap. Geral)
Reacendamos no nosso coração a esperança e com João Paulo II digamos também: Deus nos prepara uma grande primavera cristã… Vejo alvorecer uma nova época missionária, que se tornará dia radioso e rico de frutos, se todos os cristãos e, em particular, os missionários e as jovens igrejas corresponderem, generosa e santamente, aos apelos e desafios do nosso tempo.
Fomos chamados a Evangelizar! Esta é a nossa missão: Tornar Jesus mais conhecido e mais amado.