O aumento de peso está diretamente relacionado à elevação dos níveis da pressão arterial, tanto em adultos quanto em crianças. A relação entre sobrepeso e hipertensão arterial já pode ser observada a partir dos 8 anos de idade. O aumento da gordura visceral também é considerado um fator de risco. Essa gordura, também conhecida popularmente como “barriga de cerveja”, é aquela que, mais profundamente, localiza-se ao redor de órgãos importantes, como o fígado, o pâncreas e os rins.
Qualquer excesso de gordura corporal é perigoso para a saúde em geral, mas essa gordura visceral é um fator de risco ainda maior do que a subcutânea. Hoje, sabemos que o tecido adiposo é um órgão endócrino, isto é, libera uma série de hormônios e pequenas proteínas (citocinas) na corrente sanguínea, como a Interleucina-6 (IL-6), que estimula a produção de outras proteínas de fase aguda de inflamação, além de aumentar a secreção de triglicérides pelo fígado, contribuindo para a hipertrigliceridemia associada à obesidade visceral.
Diminuição de peso
Resumindo: a gordura em excesso é pró-inflamatória e precisa ser intensamente combatida. Estudos mostram que a diminuição de peso corporal e da circunferência abdominal correlacionam-se com reduções da pressão arterial.
Em relação à circunferência abdominal, sugere-se manter os seguintes parâmetros:
Mulheres: menor do que 80 cm;
Homens: menor do que 94 cm.
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Vamos medir a sua?
Passe uma fita métrica em torno da barriga relaxada, na altura do umbigo. Certifique-se que toda a fita esteja na mesma altura e que não esteja enrolada em parte alguma. Fazer isso em frente ao espelho ajuda bastante. E, caso você ainda não esteja convencida ou convencido que emagrecer é uma das melhores estratégias para controlar a sua pressão arterial, uma meta-análise publicada em 2008, que analisou estudos já realizados sobre perda de peso e hipertensão, mostrou que: a redução do peso corporal é mais eficaz do que usar medicamentos como Orlistat e Sibutramina, utilizados habitualmente para o tratamento da obesidade.