A religião é um anestésico?

“A religião é o ópio do povo”, é um pensamento de Marx; Nietzsche escreveu que Deus estava morto e muitos outros, no início do século XX, acreditavam que a ciência era o Deus do homem; mas eu digo, hoje, com a maior tranqüilidade e segurança: amar a Deus é um ato inteligentíssimo! Deus é algo inerente à espécie humana. Ele está nos segredos mais íntimos, porque dentro de nós existem perguntas que a ciência jamais conseguirá responder. O homem é uma grande pergunta em busca de uma grande resposta.

No passado, muito mais que Marx, eu considerava a religião como o ópio do povo, o ainda como Nietzshe, pensava que Deus estava morto, eu considerava Deus como criação da mente humana para superar os seus conflitos, mas hoje tenho clareza científica que buscar a Deus não é uma atitude pequena da inteligência, pois estabiliza a emoção, alivia a dor, traz esperança para o abatido, coragem para o derrotado e até mesmo traz senso crítico para o pensador.

Todos aqueles que de alguma forma também buscaram a Deus, independente de sua religião, foram pessoas que abriram o leque da inteligência, libertaram suas emoções e se tornaram grandes engenheiros de idéias.