A Festa da Misericórdia nasceu de um pedido que Jesus fez a Santa Faustina Kowalska: «No primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Minha Misericórdia» (D.49) Santa Faustina lutou e rezou muito para que houvesse este dia. Mas, qual a importância da Festa da Misericórdia?
Jesus explica a sua importância pela seguinte passagem do Diário 699: Desejo que a Festa da Misericórdia seja refugio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças que se aproximam da Fonte da Minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam vermelhos como o escarlate.
Nesta passagem, Jesus Misericordioso diz: 1 – A Festa da Misericórdia deve ser refúgio e abrigo para todas as almas. Jesus quer acolher dentro de si neste dia todas as pessoas. Ele não quer que ninguém fique desabrigado, pois Deus não nos criou para vivermos largados como se não tivéssemos pai ou uma casa onde nos abrigar. Para quem se sente assim, Jesus instituiu a Festa da Misericórdia para nos dizer que o Coração Misericordioso de Jesus é este refúgio e abrigo que ele nos dá. Podemos na própria Imagem de Jesus Misericordioso ver que ele aponta com a mão para o Seu Coração aberto como nosso abrigo.
2 – Jesus Misericordioso diz que na Festa da Misericórdia todo o amor que ele tem por nós está aguçadíssimo ao ponto de não deixar fechada nenhuma «porta» do céu por onde ele derrama graças sobre nós. Neste dia o Coração Misericordioso de Jesus esta batendo de forma particular por nós. Jesus concede não apenas graças espirituais, mas, também temporais.
3 – O pecado mortal destrói a vida sobrenatural na alma da pessoa batizada. A confissão apaga o pecado e liberta da pena eterna devida ao pecado. Fica a pena temporal que o pecado deve sofrer nesta vida já, e depois no Purgatório. As graças recebidas pela Santa Comunhão no dia da Festa, apenas pode ser comparada com a graça recebida no momento do batismo. O penitente deve preparar-se para esta graça afastando-se de qualquer apego ao pecado e receber a Santa Comunhão com confiança na Divina Misericórdia e praticar as obras de misericórdia com o irmão.(Balsamão, Portugal 1998)
4 – Jesus não quer que tenhamos medo dele. Mesmo se os nossos pecados forem vermelhos como o sangue; forem numerosos ao ponto dos outros se deseperarem e desistirem de nós, achando que somos um caso perdido e não existe mais salvação para nós, ainda assim, Deus não desiste de nós.(D.1448)
Esta Festa saiu do mais intimo da Minha Misericórdia e está aprovada nas profundezas da Minha compaixão. Toda alma que creia e confie na Minha Misericórdia irá alcança-la.(D. 420) A Festa da Misericórdia brotou das Minhas entranhas para o consolo do mundo inteiro. (D. 1517)