Foi o que eu ouvi interiormente desde que comecei a compreender um pouco mais sobre a forma tão rápida e decidida como eu via os santos se aproximarem da Canção Nova, desde 1992, quando eu estava recém chegado em uma de nossas missões no Paraná: o céu está mais perto!
Lá estavam eles: Nossa Senhora de Fátima, São Bento, Santo Expedito, Santa Teresinha do Menino Jesus, Dom Bosco, São Domingos Sávio, Santa Baquita, São Francisco de Assis, Santa Clara , São Miguel Arcanjo, Santa Tereza, São José, Santo Afonso de Ligório, Santa Faustina… cada um de seu jeito, sua época e histórias, cada um com seu talento e desafio, todos com um ponto em comum, se adequavam de forma incrível a nosso tempo, forma de vida e apostolado: um tempo novo estava começando!!
Chegaram assim, em ladainhas, livros, novenas, testemunhos, santinhos, sonhos e intervenções as mais diversas; através de dores – a grande maioria – e alegrias. Chegaram juntos, o que fez uma diferença enorme. Bem que podia ter sido um de cada vez. Mas, não! Agiram juntos e, como num plano, assaltaram-nos com graças e desafios!
Uma vez que não fomos tendo muito tempo para recebermos a cada um, eu via que não se tratava de apenas um sinal do céu; para meu espanto e reflexão, o céu inteiro estava decidido a falar-nos, chegando perto de nós, avisando-nos especialmente sobre a vinda de Jesus, intimando-nos à santidade, apontando-nos um tempo de evangelização heróica.
Quem prestou mais atenção deve ter observado e sentido que tudo isso esse assalto de santos está diretamente ligado aos aspectos mais importantes que a Canção Nova vive hoje e de uns tempos pra cá: o convite à santidade, a vinda gloriosa de Jesus e um tempo urgentíssimo de evangelização.
Para toda a obra Canção Nova, estes santos estão nos dizendo o tempo todo que sem eles a nossa tarefa não se conclui, exatamente porque o seu fim é o céu, onde eles estão, para onde vamos e mais, o tempo da plena comunhão entre os santos da Igreja Militante que somos nós e a Gloriosa que são eles está quase chegando a seu termo, e vai inaugurar os céus novos e terras novas. Isto significa que os santos todos e alguns em especial possuem parcela determinante na concretização dos desígnios de Deus para a Canção Nova, em especial neste momento.
Concretamente, a nossa parte em tudo isso aponta em várias direções; vou tentar indicar algumas. Nossa parte é recorrer a eles, trilhando um caminho que a Igreja nos indica há séculos: a imitação e a intercessão.
A Igreja, quando declara a santidade de alguém, quer dizer que o caminho que aquela pessoa trilhou deu certo, que ela alcançou o céu e que, se outros quiserem imitá-la, certamente encontrarão em suas virtudes uma atalho para a eternidade. Isso mesmo! Eles são um atalho!! Um atalho para o céu, contanto que estejamos preparados para pagar o mesmo preço que eles: a própria vida!
É por isso que a intercessão não é privilégio, nem luxo! Quem intercede sabe que ela é, em muitas circunstâncias, a condição para que a vontade de Deus encontre sua concretização em meio às nossas imperfeições. Pois é! Eles continuam dizendo: o céu está mais perto!
E é daí que tudo se torna extremamente urgente: a evangelização pelos meios de comunicação, o crescimento das obras que heroicamente assumem esta tarefa, nossa conversão e tudo mais que faz com que a obra de Deus aconteça na terra.
O mais interessante é que, como para Deus não existe tempo, quando chegarmos no céu vamos encontrar esta turma toda Bento, Expedito, Francisco, Bosco, Teresinha… nos dizendo: ‘Fizemos um ótimo trabalho!’