Podemos pensar que a participação das pessoas em nossas vidas não tem outro sentido a não ser de se apresentarem como colegas, namorados, amigos, cônjuges ou parentes.
Contudo, através de nosso comportamento e do testemunho silencioso de nossos atos, um vínculo mais profundo, a partir de nossas amizades, se dará e seremos capazes de promover o crescimento na vida de cada um dos nossos.
O conhecimento das aspirações, da realidade e dos desejos daqueles com quem convivemos se faz necessário, na transparência dos nossos relacionamentos. Este exercício não é uma particularidade apenas da vida conjugal, mas deverá acontecer em todos os âmbitos de nossos relacionamentos interpessoais.
Para que isso realmente possa acontecer, precisamos viver a experiência do outro, por meio de um relacionamento transparente, sem mentiras ou subterfúgios e com a sabedoria daqueles que também precisarão saber advertir, ouvir e aprender quando necessário.
Acredito que para atingirmos a excelência da transparência, devemos estar abertos também à complacência, à reciprocidade na abertura para o conhecimento e respeito das demais realidades.
Atentemos para que as nossas interferências na vida daqueles que nos rodeiam sejam salutares e que possamos aprender também com seus testemunhos.
Para nos guiar nessa direção, temos Jesus Cristo como exemplo que, na Sua transparência exerceu com a complacência uma perfeita intimidade nos Seus relacionamentos.
Deus esteja presente em nossos relacionamentos.