A escolha da Virgem Maria foi divina
Maria tem papel um muito importante na história da humanidade: ela é Mãe do Salvador, Mãe de Jesus Cristo. No princípio, Deus criou o Céu e a Terra. Seria muita inocência nossa acreditar que, simplesmente, uma bomba explodiu e tudo foi criado: o sol, a lua, as estrelas no firmamento, a água e o fogo. Deus é o Criador, e não outro. E, ainda que uma bomba tivesse explodido, quem teria criado a bomba? O Senhor não apenas criou o mundo, como criou cada um de nós à Sua imagem e semelhança.
Um Deus tão poderoso e onipresente poderia, se quisesse, trazer Seu Filho ao mundo sem cooperação humana. Jesus poderia descer do Céu com 30 anos, já pregando o Evangelho, curando, libertando, anunciando o Reino dos Céus, mas quis precisar de uma jovem: Maria. E a Virgem deu à luz o Emanuel, que quer dizer “Deus conosco”.
Ela foi escolhida, entre todas, a única digna, a mais santa. Atualmente, invoca-se muito o Sangue de Jesus, mas se ignora que a doadora desse Sangue foi Maria. Cada traço do semblante de Jesus vem dela. Como Mãe, nós a veneramos, não a adoramos. A imagem dela é para nós sinal da Sua presença, mas somente os simples de coração reconhecem essa realidade. A escolha por Maria foi divina.
Existem graças que Nossa Senhora já realizou em nossa vida e das quais nós nem nos lembramos. A Mãe tem guardado seus filhos, por isso não podemos permitir que arranquem de nós a devoção a Nossa Senhora. É natural um filho amar sua mãe. Não é possível que, em pouquíssimo tempo, uma Igreja recém-fundada possa convencer os fiéis e levá-los a renunciar à própria Mãe.
Um filho ter raiva da mãe é algo demoníaco! Se Jesus tivesse outros irmãos, confiaria Sua Mãe a eles, e não a um discípulo. João foi muito claro quando levou Maria para casa, e nós somos convidados a levá-la para nossa casa também. Uma casa sem mãe faz com que a família fique mal-educada. A mulher tem esse lado terno, que fecunda quem está ao seu lado. Infelizmente, muitos lares estão perecendo por falta de gentileza. As pessoas que mais amamos, muitas vezes, são as que mais magoamos com os nossos gestos. Nossa Senhora deseja inserir a ternura em nossas famílias.
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Abandonar Nossa Senhora é abandonar a ternura, é perder o amor, a simplicidade e a humildade. Por isso, nossa devoção a ela precisa ser muito mais do que algo externo, precisa ser de coração, e isso envolve nossa vida.
Leve-a para dentro de sua casa. Deixe-a participar do seu dia a dia, dos seus problemas, mas também de suas alegrias. Apresente sua família a ela, converse, abra-se e a escute. Jesus a acompanha. Acredite!
Diácono Nelsinho Corrêa
Missionário da comunidade Canção Nova