A você, que nasceu para fazer nascer, que foi criada por Deus para ajuda-Lo na criação do homem.
A você, que traz em si a capacidade de gerar, de unir, de formar, de construir, de modelar no secreto do seu ser.
A você que possui o dom de transmitir vida da própria vida, sentindo crescer em si um outro alguém que, para existir, necessitou do seu sim.
A você, mãe, que aceitou, acolheu e assumiu a maternidade, dom de Deus, e que não interrompeu o milagre da vida — da minha vida — muito obrigado.
O encantamento da maternidade
Obrigado, mãe, por ter me guardado no seu ventre e no seu coração — pois também é mãe quem escolhe pela adoção —, por ter me amamentado, por ter me limpado, por ter me educado, por toda correção que fez pelo meu próprio bem. Agradeço a você, mãe, por ser o lugar no qual eu posso me abrigar quando o medo, a insegurança, a saudade, a tristeza e a solidão me fizer chorar.
Mãe, o meu coração bate no mesmo ritmo que o teu.
Peço que, quando senti-lo em teu peito, se recorde que eu estou em você, assim como você está em mim.
Um dia, quando você não estiver mais aqui, aí será o meu coração a me lembrar de que vivo porque me deixou viver e não há morte que me faça esquecer de que eu não existiria se não fosse por você.
Mãe, te amo!
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Joanderson Medeiros – missionário da Comunidade Canção Nova
