O jejum nos proporciona a renovação da fé, dá forças a nossa alma e nosso corpo. Isto para vencermos os inimigos em nós mesmos e contermos os apelos da gula. Só assim podemos vencer os adversários e os combates usando o remédio do jejum.
A prática deste concede de Deus os auxílios divinos para derrotarmos os adversários carnais e, principalmente, os espirituais.
Sabendo que com a graça de Deus não vão prevalecer sobre nós os inimigos e nem podem permanecer em nós.
Precisamos combater com o jejum os desejos da carne que são contrários do espírito. (cf. Gl 5, 17).
Ao jejuar, o espírito é submetido ao seu Senhor, ao Soberano que o remete para os prazeres e dons espirituais (celestes), assim sendo capazes de desprezar as provocações terrenas juntamente com seus desejos. Não permitindo que o pecado reine em seu corpo mortal.
Pois o homem só será livre quando seu corpo estiver submetido à alma, como seu juiz e a alma governada por Deus como seu superior.
Não existe nenhuma obra de virtude sem a experiência da tentação, nenhuma fé sem provação, nenhum combate sem inimigos, nenhuma vitória sem compromisso (São Leão Magno).
A nossa vida sempre passará por esta via, a via da provação e do combate.
Mortifiquemos o homem exterior para que o interior seja restaurado. Precisamos buscar grandes progressos espirituais. Devemos sair da superficialidade de nossa vida espiritual e crescermos espiritualmente. Sair do “alimento líquido” para o “sólido”. É hora de fechar as brechas de nossas almas para que o mal não faça parte de nossa vida. E de redobrarmos a prudência e a cautela.