“Quem quiser ser meu discípulo tome sua cruz e siga-me”(Mc 8,34), disse Jesus a seus discípulos durante a caminhada do seu apostolado… E para você, o que Ele diz hoje?
Temos uma forte tendência a não querer receber as cruzes que nos são apresentadas e infelizmente não olhamos para elas como graças de Deus para nossas vidas… Nossa visão superficial nos limita e não nos deixa crescer na busca do homem perfeito que é Jesus Cristo, nos fecha a toda graça que provém dos sofrimentos e cruzes do dia-a-dia.
São Julião Eymard já dizia: “Recebei as cruzes como mudanças de tempo, e conservai-vos em paz com a graça de Deus”. Veja quanta riqueza: olhar para as nossas cruzes e sofrimentos como “mudanças de tempo”, ou melhor, olhar e se perguntar: Senhor, diante desse ou daquele sofrimento, em que preciso melhorar? Qual virtude eu preciso aprender?
Porque, muitas vezes, os sofrimentos nos aparecem como um apelo de Deus para que mudemos de vida, para que nos aproximemos do seu amor e da sua misericórdia… Quantas pessoas vivem distantes de Deus e só diante de um grande sofrimento conseguem encontrá-lo?
Não falo somente de sofrimentos físicos, os sofrimentos existenciais são ainda piores. Os vazios interiores, as culpas que carregamos, os complexos, as carências… São tantas dores da alma que geram sofrimentos em nós e e muitas vezes se tornam fardos por não olhá-las e recebê-las como “mudança de tempo”.
Comece hoje a fazer comigo a grande experiência de querer enxergar todos os seus sofrimentos e cruzes como simples “mudanças de tempo” e dê passos concretos para crescer em cada um deles, conservando a confiança na graça de Deus.
Cícera Gonçalves
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