O motivo dessas observações era que tais exageros envergonhavam os pobres que, por essa razão, preferiam não casar na Igreja. Analisando as eventuais razões que levaram a essa amnésia da graça sacramental de Cristo, poderíamos facilmente detectar as seguintes: laicização da vida religiosa. Trata-se de um problema de fé. Um dos noivos, ou os dois, não descobrem sentido no ato religioso.
Assista também: “Família, Igreja doméstica”, com prof. Felipe Aquino
A nossa juventude católica, que não se une pelo sacramento do matrimônio, precisa crescer na fé. Deve saber que a cerimônia religiosa pode ser um momento de grande graça de fidelidade e de amor que o Cristo quer conceder aos noivos. Não casar pode ser sinal de perder uma grande bênção do Pai Criador. E por outra, não querer se vincular pelos laços sagrados do matrimônio, pode significar que a confiança recíproca ainda não atingiu a maturidade. Devem prolongar o tempo de conhecimento recíproco, e só depois “ajuntar os trapos”.
Mas devem se casar na Igreja para terem aquela bênção especial, que os faça acreditar na sua sublime missão de participar da obra da criação. Para o mundo inteiro, aqueles que “casam no Senhor” são praticantes do amor que Cristo tem pela Sua Igreja. E tem uma garantia de Cristo: “O Senhor é fiel, Ele haverá de vos dar forças e vos preservar do mal” (2Tes 3,3).