Na Palavra de Deus encontramos a expressão “Bom Pastor”, fazendo referência a Jesus Cristo. Mas Jesus não é apenas um pastor com qualificado de “bom”. Ele é também verdadeiro, autêntico e totalmente preocupado com a vida e a dignidade de Suas ovelhas. Ele ultrapassa o nível da bondade, doando a vida pelos Seus.
Ao olharmos para a figura do Bom Pastor, de Jesus Cristo, devemos olhar para a figura de cada autoridade, para aquelas constituídas no serviço do povo. Servir é um dom, é querer o bem e a prosperidade de quem é servido, superando todo tipo de atitude egoísta, de exploração e desempenho no poder de agir.
Estamos em ano eleitoral outra vez. Está na hora de trabalhar para identificar quem tem atitudes de bom pastor, de serviço e de doação, desinteressada, para com as pessoas mais sofridas. A decisão está nas mãos dos eleitores, de escolher, com o voto consciente, quem realmente vai respeitar e agir em benefício do bem comum e do povo.
Assista: “A autoridade do Crucificado”, com padre Roger Luís
Sofremos o peso da corrupção e do descaso para com as pessoas menos favorecidas. Os pobres são sugados no momento do voto. São comprados com dinheiro e com promessas utópicas e esquecidos pela gestão pública. É por isso que não podemos agir como cegos e sem liberdade, vendendo nossa capacidade de decidir.
Jesus Cristo é o Pastor que veio trazer vida plena para todos, diferente daqueles que vêm para roubar, sacrificar e destruir as pessoas. Está aí o grande contraste entre o falso e o verdadeiro pastor. O falso é mercenário, que cuida só dos próprios interesses. O verdadeiro pastor se sacrifica para o bem das ovelhas.
É interessante observar que a má autoridade tem medo do povo e não trabalha, com determinação, para que ele seja organizado e o deixa continuar ignorante para não ter força de ação, ficar sempre de longe e não se envolver. A boa autoridade é aquela que convive e sente as dificuldades do povo e trabalha para o seu bem.