Na inocência de criança tomávamos como modelos os personagens super-heróis. Imaginávamos possuir poderes para nos livrar das dificuldades que pareciam instransponíveis no nosso universo infantil.
Diante das impossibilidades em resolver os probleminhas de criança, a gente soltava um forte e sonoro manhêêêêê na certeza de termos não somente a ajuda da mãe, mas também, sua intercessão junto ao nosso pai, naquilo que poderia ser necessário. Sabíamos que a pedido da mamãe, nada seria negado.
Como crianças, nos apressamos em tomar decisões de adultos. Escolhemos nossos próprios caminhos e tentamos ser donos do próprio tempo.
Hoje, envolvidos em nossas preocupações cotidianas e defrontando com as dificuldades peculiares do nosso tempo, reconhecemos que não somos detentores de super-poderes nem tampouco temos varinhas-de-condão.
A única coisa que podemos tocar é a responsabilidade e o compromisso que nos foi confiado. Muitos de nós necessitamos, outra vez, soltar aquele mesmo forte e sonoro “manhêêêêê”… Entretanto, teríamos que ter a coragem de acrescentar: – rogai por nós!
Mesmo envolvidos na penumbra, e ainda que tenhamos percorrido muitos quilômetros longe da santa presença materna, busquemos corajosamente fazer o caminho para o lugar de onde, deliberadamente nos desviamos dos seus cuidados.
Na segurança e aconchego do colo daquela a quem costumo chamar “Mãe do Perpétuo Acolhimento”, busquemos a força restauradora para combater o bom combate, terminando nossa carreira guardando a fé. (cf. II Tim 4,7)
Deus abençoe sua casa,