O Senhor Jardineiro era apaixonado por suas flores. Certa vez ele convidou seus amigos para uma festa no Jardim. Que presente devo dar aos meus amigos? Um ramalhete de cada uma de minhas belas flores?! Não: um ramalhete murcha muito rápido. Sim: vou recolher as sementes das flores mais bonitas e vou oferecer um saquinho dessas sementes a cada um deles.
E assim ele fez. Levem as sementes, cultivem-nas com amor e com cuidado e vocês terão um jardim magnífico. Um deles disse: O que vou fazer com estas sementes? E jogou-as fora. Um outro disse: Não agora… vou cultivá-las mais tarde. E guardou um saquinho numa gaveta e nunca mais o abriu. Um terceiro disse: Sim, eu adoro flores, mas não tenho tempo. E chamou seu empregado para cultivá-las, mas… o empregado fez aquilo somente pelo seu salário, e não por amor. Um outro ainda disse: Sou um homem ocupado… não tenho tempo; não tenho tempo de sobra. Nenhum tempo para o meu jardim! Por fim, alguém se interessou pelas sementes, cultivou-as e dedicou-se com amor. Ele passou um tempo cuidando delas. Hoje… seu jardim está repleto de flores coloridas e perfumadas.
Todos receberam o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia… Entretanto: estas sementes, das mais belas, estão dando frutos?
Onde estão as flores? Por que a vida dos cristãos é tão esfarrapada e tão insignificante?
Nas diferentes atitudes daqueles amigos, você poderá ver as diferentes atitudes dos cristãos com referencia aos dons do Espírito.
Para muitos… não há jardim, não há flores. O Batismo no Espírito acende novamente o Espírito que está ali como a força e a vida estão na semente mas talvez colocado numa gaveta.
(Trecho do livro: “O Espírito Santo vida da Igreja”)