Pedro negou Jesus três vezes, três vezes ele havia sido levado a professar o seu amor e três vezes o Cristo ressuscitado apareceu a ele. Tudo isso aconteceu para reforçar a missão que ele deveria abraçar, pois Jesus confere a ele o cuidado supremo do rebanho. Este pastoreio deve assemelhar-se ao de Cristo, que entregou a vida pelas Suas ovelhas. Cristo escolheu Pedro para assumir Seu lugar de Pastor.
O amor é sempre uma mensagem universal que pode atingir todas as culturas, raças e ideologias, pois é a aplicação mais profunda do homem, que o capacita a tornar-se testemunha de Deus.
As comunidades cristãs, quando não assumem o projeto de Jesus, entram em crise interna e externamente não conseguem sentir a força do Espírito de Jesus, que as anima e se esforçam inutilmente na missão que procuram desenvolver. Contudo, as comunidades que procuram praticar a vontade de Deus não se importam com os sofrimentos e torturas. Pelo contrário, sentem-se felizes em poder partilhar a mesma sorte de Cristo.
Entretanto, corremos sempre o risco de perder as forças e a identidade. É aí que a certeza de que Jesus Cristo é o Senhor da história gera novas esperanças e impulsiona a ação.
O amor que Jesus exige é uma experiência nova, diferente e única. Trata-se da presença de Cristo ressuscitado, que atua por meio do serviço aos homens e ao mundo, tendo em vista a unidade.
Essa dinâmica, criada pelo Senhor para os apóstolos e para todos nós, permite entender que o amor significa seguir a Cristo, possibilitando a distinção entre o que há de autêntico e falso na vida.
Que todos nós fiéis católicos saibamos compreender que precisamos lutar pela unidade de fé e, realizando o amor, nos dediquemos à iniciativa de servir. Servir dentro da família, servir na comunidade, servir a todos na construção de um mundo melhor, sem preconceitos, mas com aceitação das dificuldades do pecador para que ele seja recuperado com caridade e decência, para viver no seguimento de Jesus.
Que Deus nos ajude nesse bom propósito!