Por meio da Eucaristia somos alimentados, curados e enviados.
Jesus Cristo o Salvador, o Mestre, o Senhor, presenteou a humanidade com o dom da Sua vida. Ele instituiu, na última ceia, a Eucaristia e o mandamento do amor (cf. Jo 13,1-20).
A Eucaristia para a Igreja é tudo, porque é dela que partem todas as graças de que necessitamos. Por meio da Eucaristia somos curados e enviados. E como somos curados? Já escutamos ou lemos no Evangelho: “Senhor, eu não sou digno que entres em minha casa. Dize uma só palavra e meu criado ficará curado” (Mt 8,8).
Ser salvo e ser curado são sinônimos na Sagrada Escritura; o Senhor realizou a cura, a salvação na vida daquele criado. Em cada Santa Missa costumamos proclamar essas palavras do centurião “não sou digno”. De fato, não somos dignos, mas a cura, a salvação, as graças de Deus são dons que Ele, em Sua benevolência, nos concede.
Quando dizemos que a Eucaristia é fonte de cura, significa que o Senhor Jesus, por meio desse sacramento, pode e realiza as curas de que necessitamos, restabelece a nossa saúde espiritual e, consequentemente, nossas forças físicas também são revigoradas. Se precisamos de cura, é porque estaremos enfermos, doentes; e aquele que está doente precisa se alimentar. Normalmente, assim acontece quando estamos doentes: precisamos nos alimentar para sermos curados. O Pão do Céu, a Eucaristia, é esse alimento que nos fortalece e cura.
A Santa Missa é também conhecida como o santo sacrifício do Sangue do Senhor. “Se, toda vez que o seu Sangue é derramado, o é para a remissão dos pecados, devo recebê-lo sempre, para que perdoe sempre os meus pecados. Eu que sempre peco, devo ter sempre um remédio.” (CIC 1393).
A importância do perdão na cura interior
A Eucaristia é alimento, remédio, fonte de cura, de perdão dos pecados veniais, mas não apaga os pecados mortais. Aquele que cometeu pecado grave precisa do sacramento da confissão. Vamos aproveitar essa bênção! Se você, há muito tempo, encontra-s longe de Deus, percebe-se com muitas doenças físicas e espirituais, volte-se para Ele, busque fazer uma boa confissão. Se ainda não tem catequese, faça-a; dessa forma, conhecerá mais a Eucaristia, esse grande tesouro, esse remédio. Com certeza, sua vida será melhor.
Se “o que é próprio da Eucaristia é ser o sacramento daqueles que estão na plena comunhão da Igreja” (CIC 1395), busquemos a comunhão com ela, busquemos uma vida santa.
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A Eucaristia é remédio para o doente e para o pecador. Precisamos sempre de cura, precisamos sempre estar alimentados. Quando estamos unidos ao Cristo Eucarístico, com certeza pecamos menos, temos força espiritual para ir adiante, temos esperança. Mesmo aqueles que, por algum motivo, não podem comungar, unam-se ao Senhor de coração, na adoração eucarística, orem com fervor e com amor, pois também na adoração se recebe muitas graças. De fato, recebemos bênçãos do Senhor pela comunhão e pela adoração eucarística, mas o que recebemos deve ser transmitido e doado aos outros. Recebemos a cura não apenas para “ficar bem”, somos abençoados para ser bênção para o outro, somos curados para ser cura para o outro.