Uma das coisas mais importantes para o equilíbrio humano e também para aprender a crescer em Deus é descobrir sua responsabilidade pessoal quanto ao crescimento espiritual. A Bíblia não tem medo de afirmar que cada um deve ser responsável pelo crescimento de sua fé e de sua vida em Deus.
Certamente, você conhece muitas pessoas que, aparentemente, não têm nenhum motivo para ser feliz aliás, têm todos os motivos humanos para serem infelizes e que, no entanto, fizeram uma opção pela felicidade. Decidiram viver na bênção de Deus. Acolheram a graça divina, têm a paz. Vivem em paz, constroem a graça. Gente sem perna, mas feliz. Gente sem dinheiro, feliz. Pobre, feliz. Maltrapilho, feliz (sempre com um cachorro, feliz, do seu lado).
Mas, com certeza, você também conhece muita gente que, aparentemente, não tem nenhum motivo para ser infeliz aliás, tem todos os motivos humanos para ser feliz e que, no entanto, fez uma opção pela infelicidade. Decidiu viver longe da bênção de Deus. Fechou-se à graça, perdeu a paz. Vive sem paz. Gente rica, infeliz. Jovem e bonita, infeliz. Saudável, infeliz. Famosos, infelizes.
Os infelizes semeiam infelicidade. Buscam fora a felicidade o tempo todo, por isso não a encontram. Trocam de coisas e de pessoas. Mudam tudo, por fora, mas continuam com o coração sem graça, sem paz. Quem não vive na graça de Deus pode ter dinheiro, fama, saúde, tudo. Mas é infeliz, porque não acha graça na vida. Gente infeliz gera infelicidade. Por isso, muito de nós somos condicionados ao pecado. O condicionamento exterior tem o poder de um controle remoto. Só que é como se esse controle estivesse sempre na mão do “encardido”. Quando você guarda um pecado, você não o guarda sozinho. O “encardido” está sempre ali para guardá-lo junto com você. Para o trancar bem trancado. E com isso, ele assume o controle. E a pessoa controlada por ele [“encardido”] perde a paz e a graça porque acaba se transformando naquilo que ele sugere. No lugar de tomar posse da graça e da paz de Deus, a pessoa depende do que outros falam. Alguém diz que você está bonito e então você fica alegre. Mas é comum escutar alguém dizendo: Eu acordei tão bem! Mas fui ao mercado e encontrei com aquela fulana e isso me estragou o dia. Que poder tem essa fulana! É um poder que só você pode delegar a ela.
É o controle. E esse controle é o “encardido” que entrega. É uma senha. O seu coração tem uma senha, que só Deus, você ou o “encardido” sabem. Você escolhe para quem dar a “chave”. Na hora em que você reconhece seu pecado e se confessa, você entrega o controle de seu coração para Deus. E da parte de Deus você só pode esperar graça e paz. Mas, quando você não consegue se confessar, quando guarda o pecado e vive na mentira, você entrega o controle do seu coração ao “encardido”. E é por isso que você vive na tristeza, na angústia, na depressão e no desânimo. Qualquer coisinha está gritando, berrando. Não fala com o pai, com a mãe. Dorme com o irmão no mesmo quarto, mas não se falam.
Como é que você quer que o Espírito Santo se una a você na luta espiritual? Quando nos fechamos, delegamos o controle de nosso coração ao “encardido”. Os frutos desse fechamento são: ódio, briga, divisão, prostituição, homossexualismo, pornografia, masturbação, maconha, álcool, entre outros.
Deus tem ciúme de você. Você é d’Ele. O controle único da sua vida tem que estar na mão d’Ele. Porque Ele foi o único capaz de vir ao seu encontro e restituir a você a dignidade humana. Assuma o controle. Viva na graça. Entregue seu passado a Deus.
Artigo extraído do livro: “Gotas de cura interior” de Pe. Léo