No vale de Subiaco, com seus 12 mosteiros, a fama do santo homem continuava a crescer e um presbítero de uma igreja não distante começou a ter inveja do poder realizador daquele que viria a ser padroeiro da Europa.
A inveja o cega a tal ponto que ele chega a enviar um pedaço de pão envenenado como presente. São Bento recebeu educadamente e agradeceu, mas já previa o que ele continha.
Havia um corvo que vinha todos os dias às refeições ser alimentado e São Bento lhe ordenou que levasse o pão aonde não pudesse ser encontrado por ninguém. O corvo pegou o pão e após 03 horas retornou para sua habitual refeição.
O presbítero então, não conseguindo lhe tirar a vida, resolveu tentar seus discípulos, enviando mulheres nuas para passear nos jardins dos mosteiros. São Bento, humildemente, achou melhor abandonar Subiaco e tomou seu caminho junto com seus discípulos mas logo se retira, um acidente mata seu inimigo;
Um monge os alcança e alegre o avisa ‘Volta pois o sacerdote que te perseguia já morreu’. São Bento repreende fortemente o monge por sua alegria e chora amargamente tanto a morte de seu inimigo como a falta de compaixão de seu irmão.
São Bento abandonou Subiaco em cerca de 529 d.c. O rei dos Godos, Teodorico, havia falecido e o Império Ostrogodo decaia tanto por suas dissidências internas quanto pela pressão do Império Romano do Oriente que a partir de 527 d.c estava nas mãos de um imperador enérgico chamado Justiniano.
São Bento e seus discípulos chegam então a Monte Cassino e lá encontra um templo antiquíssimo dedicado ao culto de Apolo e resolve ali construir seu monastério. Aonde era o templo ele ergueu um oratório consagrado à São Martinho de Tours e onde era seu altar, um oratório à São João.
No local, o demônio lhe aparecia em chamas e todos podiam lhe ouvir seus gritos, mas somente São Bento o via e o demônio lhe gritava: ‘Bento, Bento. Maldito és tu, e não bendito. Que tens tu comigo? Por que me persegues?’
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