Desde os tempos os mais remotos, os benefícios de receber o corpo e o sangue de Cristo foram difundidos a fim de incentivar a freqüente participação da Eucaristia.
S. Cirillo de Jerusalém (387) disse que a Eucaristia faz do cristão um “Sacrário “e faz” um único corpo e um único sangue com Ele” (Catequeses, 4.3).
O S. João Crisóstomo (407) fala da mistura do corpo de Cristo com nosso corpo, “… para mostrar quão grande amor Cristo tem por nós. Cristo misturou o seu corpo com o nosso e o seu sangue com o nosso sangue.” (Homilia 46.3).
Estas e outras comparações de como a Eucaristia une aquele que a recebe com o Cristo são baseados no próprio ensino do Cristo, como nos fala S.Paulo “O Cálice da benção que bendizemos, não é a comunhão do Sangue de Cristo? E o pão que partimos não é a comunhão do Corpo de Cristo. Uma vez que há um único pão, nós embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão” (I Cor. 10:16-17).
Assim a Eucaristia preserva a vida sobrenatural da alma, dando a força comunicante para resistir as tentações e enfraquecendo as forças da concupiscência.
Em uma definição formal, a Igreja chama a Eucaristia de “um antídoto para que sejamos preservados da repugnância do pecado” (conselho de Trento, outubro de 11, 1551).
A Eucaristia vitaliza nossa vida, com as virtudes presentes no Espírito Santo e que nós possuímos.
A Comunhão cura as doenças espirituais da alma, nos dá a alegria para o serviço e a força para a defesa da causa de Cristo, para realizar as obrigações pertinentes aos cristãos e a força para fazermos os sacrifícios que nos levarão a semelhança com o nosso Salvador.
Em sua própria promessa o Senhor nos garante: “Em verdade, em verdade eu vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia”(João 6:54-55).
Santo Irineu declarou simplesmente que “quando nossos corpos tornam-se portadores da Eucaristia, não serão por muito tempo corruptíveis pois têm a esperança da ressurreição”.