Foi preciso eu ser mãe para entender que ‘ser mãe é padecer num paraíso’.
Sempre desejei ardentemente ser mãe e mesmo quando nem tinha namorado já sonhava com o perfil dos meus filhos. Então Deus deu-me uma linda pessoa, que veio a ser o pai de meus filhos – tão almejado.
Nove meses foram como um século a passar, eu estava ansiosa para ver o seu lindo rosto… Esses dias me tornaram a rainha das mulheres. Sentia-me a mais linda: uma verdadeira estrela estava sendo gerado no meu ventre.
Tudo foi preparado com muito carinho, todos os detalhes com amor. Estava chegada a hora e meu coração parecia dois, quando me derramei em lágrimas, contemplando a perfeição de um Deus tão grande, de um amor inigualável no maior milagre a vida.
Diante de mim contornei seu nariz, sua boquinha, suas orelhinhas, suas mãozinhas fofinhas e todo o seu ser tão frágil, tão lindo…
Nasceu então o Cayel.
No dia seguinte, meio debilitada, ainda não conseguia mover-me para olhar em seus olhos. Então eu disse: Filho, olhe, é a mamãe.
Ele ergueu sua cabecinha como que mágico e virou-se e me fitaram dois lindos olhos azuis.
Chorei e nenhuma palavra desse mundo define o que sentimos, nenhuma máquina foi capaz de registrar, a não ser os olhos do Criador.
Com ele vieram tempos diferentes e muita responsabilidade, noite sem dormir, preocupações… Mas nada que não valesse padecer no paraíso das mães.
Quando nos dispomos a amar nenhuma renúncia é sacrifício.
Quando desejamos um filho a nossa meta e fazê-lo feliz, ensiná-lo a crescer para que possa aprender as alegrias e as dificuldades da vida, apresentar a ele o esteio primordial para a sua hombridade de um verdadeiro filho de Deus, o caminho do céu…
Nesse caminho o veremos crescer – eu creio.
Nós, mães, somos preenchidas de uma força de leoa, de um amor sublime, e por um filho somos capaz de enfrentar um exército.
Cayel tem 12 anos, é um filho muito bom e até hoje contemplo na sua bondade, docilidade, o milagre e o presente que Deus nos deu. Seu nome significa Anjo de Deus e eu o consagrei a Nossa senhora das Graças.
Além dele, tenho uma princesa que se chama Ramy de nove anos e Samuel de três anos.
Todos têm sua história e são profundamente amados por nós.
Vê-los é contemplar toda a bondade e perfeição de Deus em nossas vidas.
Eu sou a mãe mais feliz do mundo e por isso dou graças a Deus.
Realmente, ser mãe é padecer num paraíso maravilhoso, o paraíso das mães e filhos.