“O pecado arrasta ao pecado; gera o vício, pela repetição dos mesmos atos. Daí resultam as inclinações perversas, que obscurecem a consciência e corrompem a apreciação concreta do bem e do mal. Assim, o pecado tende a reproduzir-se e reforçar-se, embora não possa destruir radicalmente o sentido moral.
O pecado é um ato pessoal. Mas, além disso, nós temos responsabilidade nos pecados cometidos por outros, quando neles cooperamos:
tomando parte neles, direta e voluntariamente;
ordenando-os. aconselhando-os, aplaudindo-os ou aprovando-os;
não os denunciando ou não os impedindo, quando a isso obrigados;
protegendo os que praticam o mal.
Assim, o pecado torna os homens cúmplices uns dos outros, faz reinar entre eles a concupiscência, a violência e a injustiça. Os vícios podem classificar-se segundo as virtudes a que se opõem, ou relacionando-os com os pecados capitais (…)” (cf. Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1865 a 1869).
Dando continuidade ao nosso especial sobre os pecados capitais, disponibilizamos comentários adicionais sobre o pecado da avareza com padre Eliano:
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