O encontro

O nosso encontro com o Senhor é um encontro sempre novo. De uma vez por todas, ninguém pode falar: “Eu encontrei Jesus”. Porque o encontro com Ele se renova cada dia através de novas experiências. O nosso convívio com Jesus é um convívio nupcial e como tal deve renovar-se a cada dia.

Um casal, para viver feliz, deve impor-se renovar a cada dia o próprio amor: o marido deve encontrar a esposa de uma forma sempre nova, criando situações e experiências que possam estimular o interesse recíproco e isso não requer sacrifício porque o amor é infinito e criativo.


Libertos pelo sangue de Jesus
Participe do Acampamento de libertação na Canção Nova
de 14 a 16/07


Para clarear este conceito, costumo apresentar o encontro com Jesus sob quatro dimensões:

Encontro com Jesus que cura – É importante evitar o erro de pensar que quando encontramos Jesus que cura chegamos até o cume da experiência. Na realidade estamos somente no início da nossa caminhada! Estamos no primeiro degrau da escada! É o encontro do homem que grita: “Me ajudem”. É o grito do homem que olha mais para si mesmo do que para a pessoa de Jesus, mas é o nosso primeiro encontro.

Encontro com Jesus Mestre – Após tê-lO encontrado e ter experimentado a Sua misericórdia, vamos até Ele não mais para pedir, mas ao contrário para dar: “O que tenho que fazer Mestre?”. Esta é a dimensão de quem tem sede de saber o que Deus quer. Não mais se pergunta “o que me ajuda”, mas “o que Deus quer”. É claro que estamos em um nível mais alto. Estamos na frente do homem que está procurando a verdade.

Encontro com Jesus Amigo – Aqui a sede do homem é a prece, a intimidade com Ele. Sente-se uma grande necessidade de entrar em intimidade com Deus. Jesus freqüentemente acha lugares solitários para ficar a sós com o Pai. Ele sai à noite para rezar, ou de manhã cedo. Mais que uma prece para pedir (“dê para mim”), a Sua era um período de intimidade e união com Deus.

Encontro com Jesus Senhor – Neste encontro nos sentimos ser totalmente dEle, portanto entregamos tudo que somos e possuímos, inclusive nossos carismas. Isto significa dizer: “Pega o que queres da minha vida, Senhor! Não sou eu que devo projetar o que tenho que fazer, é Tu que deves falar por mim”.

Trecho tirado do Livro: Cura do mal e libertação do maligno,
de Frei Elias Vella