Essa expressão que chama a Terra Santa de “quinto Evangelho” foi usada pela primeira vez pelo Papa Paulo VI. Ele foi o primeiro papa a peregrinar pela Terra Santa. A expressão cunhada por ele tornou-se usual para se referir à terra de Jesus. E por que quinto Evangelho? Porque há na Bíblia os textos dos quatro evangelhos escritos por São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João. E, o quinto Evangelho é, então, o que está apresentado, não no texto, mas nos próprios locais onde os eventos da vida de Jesus aconteceram.
E essa é uma experiência muito interessante para aquele que peregrina pela Terra Santa. Pois ele lê o Evangelho de outra forma. Não se debruça na leitura sobre o texto sagrado, pois usa todos os sentidos em busca de Jesus, centro de toda a Sagrada Escritura, diretamente nos locais de peregrinação.
Peregrinando pela Terra Santa
Na Terra Santa, o peregrino vê os lugares que, antes, imaginava; ouve diferentes sons, idiomas; cheira os aromas das plantas, temperos… Sente o paladar das comidas e bebidas típicas; toca e pisa nos lugares em que Jesus e Seus discípulos tocaram e pisaram. É dessa maneira que um peregrino deve fazer a leitura da Bíblia, na Terra Santa. Usando de todos os sentidos para usufruir de tudo o que o quinto Evangelho pode oferecer. E, assim, na Terra Santa, ter seu encontro pessoal com o Santo da terra.
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Por isso é quinto Evangelho, porque, na Terra Santa, é possível tanto ver quanto tocar numa verdade: Deus entrou na história humana. Desde os lugares que remetem à vida de Abraão, o pai da fé, até os locais que fazem referência à vida de Jesus, o Salvador. De todos esses lugares, sem dúvida, merece destaque o túmulo vazio. Pois atesta que Jesus não está ali. Ele ressuscitou! E, por sua morte e ressurreição, deu a vida a todos!