Quando penso na minha caminhada com Deus, vejo o quanto já me deixei transformar pelo poder do Espírito Santo.
Quanta conversão já experimentei! Fico maravilhada em saber que na medida em que levo a sério minha fé, a religião torna-se libertação, pois me sinto livre para ser cada dia mais de Deus.
No entanto, descobri que a conversão número um da minha vida é chamar Deus de Pai. Chamá-Lo como um filho chama por seu pai, sem nenhuma reserva e a todo instante, se necessário.
Preciso redescobrir essa relação com Deus-Pai como Jesus já me ensinou. Quando Ele queria falar com o Pai, ele dizia: Papai. Ele não se dirigia a Deus como quem se dirige ao Todo-Poderoso, mas falava com muita confiança…meu Paizinho, Papai!
Que delícia pronunciar essa palavra: Papai! Que doçura tem esse nome! Deus mesmo quis que O chamássemos assim!
Jesus nos ensina uma nova relação com o Senhor. Os antigos o chamavam de Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, Deus dos exércitos e Deus de nossos pais, mas Jesus, quando queria falar com Seu Pai dizia: Abbá, Papai. Ele o chamava assim, pois, não se dirigia a um presidente, governador, patrão…mas ao Seu Pai. Dizia com muita confiança, pois, sabia que não estava só. “Eu não estou só, meu Pai está comigo. Meu pai e eu trabalhamos juntos”. Jesus tinha absoluta confiança em Deus.
A conversão de que preciso hoje é chamar Deus assim: meu Paizinho. Na certeza de que Ele está sempre comigo. Mesmo nas noites escuras, quando tenho medo, o Pai está cuidando de mim. Ele jamais falha em suas promessas.
Preciso dizer-Lhe: Papai, eu tenho medo!
Essa confiança nEle, ajuda-me a vencer, a cada dia, os obstáculos da minha fé. Sei que Ele está comigo, que nós trabalhamos juntos.
Sem converter-me a essa confiança incondicional ao Pai de Amor, toda e qualquer conversão torna-se inútil na minha vida!