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PHN: uma experiência de restauração

Matheus, que vivia no crime, no vício das drogas e do sexo, têm experiência de restauração em show no PHN

No PHN do ano de 2006, quando eu estava com 18 anos, tive uma experiência de restauração e voltei outro homem para casa decidido a dar minha vida a Deus.

Vim de uma família católica, e mesmo com a minha mãe sempre priorizando a educação na , tive meu primeiro contato com a bebida alcoólica aos sete anos.

PHN uma experiência de restauração

Matheus Fernandes e sua família. Foto: Arquivo Pessoal

Esse contato com a bebida muito cedo me levou, aos 11 anos, a dar início também a outros tipos de vícios. Até meus 14 anos, experimentei vários tipos de drogas. Toda essa vivência de vícios e experiências erradas me levaram a uma vida sexual desregrada muito cedo, envolvendo-nos com prostituição e pornografia.

Paralelo a essas experiências e ligado a um aprendizado de artes marciais, acabei me tornando um jovem agressivo, voltado à brigas e festas, ligado às rachas de carro e moto. Esse meio me fez ter contato com o crime, aos 17 anos, onde aprendi a ganhar dinheiro fácil para sustentar meus vícios.

Aos 18 anos, já cansado daquilo que vivia, procurei um sacerdote e me confessei. Depois disso, o Senhor me concedeu um amigo, que me apresentou o Cerco de Jericó, onde nele viveu a experiência do batismo no Espírito Santo. Nesse momento, onde várias pessoas rezavam por mim, uma delas falou que o Senhor dizia que eu seria um profeta para jovens.

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O chamado a uma experiência nova

Depois dessa experiência e vivendo essa nova realidade de mudança em mim, recebi o convite para participar de um acampamento no interior de São Paulo.

Eu não conhecia o que era o PHN. Quando chegamos na Canção Nova, numa sexta-feira, estava tendo show com o Dunga. Quando desci do ônibus, ele estava cantando ‘Restauração’. Aquela música entrava no meu íntimo e me tocava de uma maneira que me fez chorar muito, e eu não entendia o que estava acontecendo. Alí, realmente, Deus começou a trabalhar de maneira profunda na minha vida.

Já no sábado, durante a Missa presidida pelo monsenhor Jonas, ele falou uma frase que ficou gravada no meu coração: “Jovem, tem jeito!”. Eu fui vendo aqueles jovens que trabalhavam no acampamento, e saí decidido que queria ser um missionário, queria consagrar minha vida a Deus.

Voltando para Dourados, fundamos o primeiro ministério jovem em uma comunidade. Eu comecei a pregar o Evangelho para os jovens em todos os lugares. Mudei a minha vida totalmente, e as pessoas se espantavam pela mudança; então, eu dizia que havia passado por uma experiência de restauração.

Matheus Fernandes, fundador da Comunidade Católica RUAH
Dourados (MS)