Atitudes curadoras

Dez dicas de cura interior

Cura interior é fruto e, como tal, precisa ser cultivada

Primeira, segunda e terceira dicas

1. A cura interior, muito mais do que um objetivo a ser alcançado ou uma meta a ser conquistada, é consequência do nosso jeito de viver. Cura interior é fruto e, como tal, precisa ser cultivada. E como vivemos num mundo desértico e árido, precisamos ter a sabedoria de gotejá-la todos os dias.

2. Na vida, precisamos aprender a celebrar as vitórias, sejam elas pequenas ou grandes. Cada passo vivido precisa ser degustado, saboreado e festejado. Não podemos ficar esperando para celebrar somente as grandes conquistas. Aliás, sem a celebração dos pequenos êxitos conquistados perdemos o sabor das grandes vitórias. Cada pequeno sucesso celebrado é semente para os grandes feitos almejadas.

Foto ilustrativa: Wesley Almeida / cancaonova.com

3. O pessimismo do mundo moderno acaba contaminando nosso coração. Tornamo-nos especialistas em ressaltar o que é negativo e o alimentamos por meio das notícias e conversas. Enfocamos o negativo com lente de aumento, e com isso nos especializamos naquilo que não presta. É preciso educar-se para as conquistas, para o belo e positivo. A celebração de cada etapa vivida e conquistada nos ajuda nesse processo.

Quarta, quinta e sexta dicas

4. A celebração das vitórias tem também um aspecto muito importante, que precisa ser ressaltado cada vez mais: aprender a compartilhar nossas conquistas. Vitória que não é compartilhada não pode ser assim chamada. A celebração das conquistas nos ajuda a nos prepararmos para vencer novos desafios.

5. Feliz aquele que tem com quem compartilhar suas tristezas e dores. Mais feliz ainda aquele que tem com quem compartilhar suas alegrias. O amigo verdadeiro é aquela pessoa a quem podemos nos revelar por inteiro. Muita gente tem medo de partilhar suas vitórias;  outras, nem mesmo têm com quem dividi-las; o outro parece sempre ser uma ameaça. Como vivemos numa constante competição, parece que ser feliz ofende os outros. Acreditar na felicidade é um bom caminho para encontrá-la, é uma trilha segura para construí-la.

6. Um coração curado sabe que a alegria verdadeira não está naquilo que temos ou conquistamos, mas na qualidade de nossos relacionamentos. O que não pode ser partilhado não merece ocupar lugar nenhum em nossa vida.

Sétima e oitava dicas

7. Para compartilhar a felicidade é preciso optar pela alegria. Divertir-se corretamente não é pecado, o grande pecado é não saborear a vida. É preciso ter seriedade suficiente para ser alegre e brincalhão. Uma boa piada, na hora certa, tem um lindo poder restaurador em nosso coração. Rir e ajudar os outros a rir é um dos mais eficientes e eficazes remédios para a cura interior. Quem aprendeu a sorrir saberá chorar na hora certa, diante das pessoas e das situações adequadas.

8. No processo de cura interior, é fundamental não perder tempo nem energia com bobagens. Cada vez que nos entristecemos devemos nos perguntar: é algo realmente sério? Será que esse fato merece a atenção que estou dando a ele? Não estou atribuindo um peso excessivo ao que a pessoa me falou ou me fez? Quanto tempo vou continuar alimentando essa tristeza em meu coração?

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Nona e décima dicas

9. Todos nós estamos sujeitos a muitos erros e falhas. Ninguém está vacinado contra os dissabores da vida. Portanto, ficar remoendo o passado gera o rancor, que é sempre prejudicial a nós e aos outros. A raiva emburrece a pessoa. O ressentimento bestifica. É preciso aprender a perdoar aos outros e a nós mesmos. O rancor produz medo de começar de novo. Viver é correr riscos sempre. Amar é um risco consciente; a vida é imprevisível! Só quem tem coragem de se arriscar saberá saborear a alegria das vitórias.

10. É preciso estar aberto ao novo. Não devemos temer coisas novas, pessoas, comidas ou culturas novas. Triste de quem viaja para outros países, mas logo procura um restaurante com comida típica de seu país. Então, para que viajar? É preciso deixar-se impregnar pela cultura e pelos costumes locais. Ao menos para conhecer é preciso saborear. Se a outra pessoa daquele país gosta de tal alimento, por que não posso me arriscar? Abrir-se ao novo pode ser o começo de uma experiência muito interessante.

Fonte: Livro “Gotas de cura interior” – Padre Léo

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