Coragem e... vamos trabalhar!

Gostaria de terminar com uma nota encorajadora. Percebe –se em alguns lugares que a Renovação Carismática está parada, ou encolhendo, declinando no entusiasmo e em números. É verdade, e isto é normal nos movimentos deste tipo. Eles não são feitos para se tornarem instituições mas, como disse o falecido Cardeal Suenens , para transmitirem um impulso, “uma corrente de graças”, e se necessário desaparecer depois, como uma descarga elétrica que é dispersa na massa.

Entretanto, uma coisa permanece a mesma hoje como nos primeiros dias da Renovação Carismática Católica e isto é o poder do Espírito Santo. “O braço do Senhor não encurtou!” Vemos que realiza hoje, naqueles que entram em contato com ele pela primeira vez, exatamente os mesmos efeitos que nos primeiros dias. Todas a vezes que permitimos que ele aja, todas as vezes que oferecemos ocasiões adequadas para sua vinda, quando as pessoas se reúnem como no Cenáculo com fé expectante, ele realmente vem. Tive a oportunidade de ver isto acontecer outra vez recentemente. Todas as vezes é um mundo novo que se abre diante da pessoas que o recebe.

Os sinais visíveis da vinda do Espírito são geralmente o renascimento da coragem, da esperança e da alegria. Mesmo na opinião do público em geral, a Renovação Carismática é vista como um movimento de pessoas alegres, que batem palmas e levantam seus braços, que parecem transformadas, com semblantes risonhos e quase em êxtase. Isto não é uma percepção errada. A alegria é de fato um dos sinais ou frutos do Espírito. Espero que todos possamos cultivar os sinais: coragem, esperança, alegria; e evitar os perigos aos quais eu tentei chamar à atenção (por favor, perdoem – me se o tom de minha colocação foi um pouco autoritário).

Que o Espírito Santo nos ajude a levar a chama de Pentecostes, sem arrefecer, para o novo milênio, para que Ele continue a transformar as vidas de muitos homens e mulheres de nosso tempo, e trazê – los todos para Cristo.