Alçar vôos para realizar sonhos

Impulsionados pelo desejo e alimentados pela esperança, nossos sonhos começam a interagir com a realidade do realizável. A cada nova etapa da nossa vida, surgem novos sonhos e, projetados na prancheta de nossos devaneios eles ganham força para romper a barreira daquilo que poderia ser impossível.

Deleitamos no sonho de encontrar o par perfeito, de constituir uma família, gerar filhos, conquistar um bom emprego, enfim, tudo isso nutriu ou tem nutrido aquilo que consideramos ser a felicidade.
Entretanto, sabemos que nem sempre os nossos sonhos tiveram um final feliz.

Talvez, hoje, muitas famílias se esforçam, conjuntamente em alcançar o básico pela sobrevivência digna da pessoa humana. Outras pessoas ainda vivem às voltas para entender a razão de suas decepções, quando essas demoliram seus castelos de sonhos.

Longe de ser uma utopia nem tampouco uma fuga da realidade, vejo a importância dos nossos devaneios agindo como adrenalina que estimula as nossas mais profundas forças. Impulsionados por nossos sonhos e projetos, somos revitalizados na vontade de continuar digladiando com os paradigmas do impossível, que por vezes virão rondar nossos pensamentos, ainda que tivéssemos experimentado a derrota num primeiro “round”.

A vida sempre nos impulsiona a continuar, ainda que tenhamos de enfrentar, por algumas vezes, as amargas decepções.
Sabemos que em outras situações é necessário buscar o fôlego da sobrevida, acreditando que tudo poderá ser mudado. Independentemente da nossa condição, pobres e ricos, letrados ou analfabetos somos impulsionados a alçar vôo em direção à realização de nossos projetos de vida, mesmo que a cruel realidade da presente situação tente condenar a sua viabilidade.

Na força da esperança, colocamo-nos a caminho para alcançar aquilo que traçamos como meta e acreditamos ser o melhor para a nossa vida.
Do rabiscado projeto idealizado na ingenuidade de criança até os mais fantasiosos ou necessários projetos de adultos, não podemos desistir, ainda que seja necessário lançar mão, de um patrimônio inesgotável: a nossa capacidade de sonhar.