Saúde

O uso da preservativo não é absolutamente seguro

A verdade cientificamente verificada é que o uso do preservativo não é absolutamente seguro

Inúmeras pesquisas têm sido feitas a esse respeito nos meios científicos, como estudos de microscopia eletrônica e testes de passagem de micropartículas. Pesquisa realizada com Richard Smith, um especialista norte-americano sobre a transmissão da Aids, apresenta seis grandes falhas do preservativo. Dentre as mencionadas por ele, por exemplo, há a deterioração do látex, ocasionada pelas condições de transporte e armazenagem.

Tomadas, porém, todas as precauções e conseguindo-se que os preservativos cheguem em perfeitas condições aos usuários, seriam ainda seguros para prevenir a Aids?, pergunta-se o autor. A resposta é esta: “Absolutamente não. O tamanho do vírus HIV é 450 vezes menor que o espermatozoide. Esses pequenos vírus podem passar tão facilmente entre os poros do látex de um bom preservativo como de um defeituoso”.

O uso da camisinha não é absolutamente seguro

Foto Ilustrativa: Daniel Mafra/cancaonova.com

Levando-se em conta o resultado dessas investigações, poderíamos dizer que se servir de um preservativo para proteger-se contra o vírus HIV significa o mesmo que apostar nos resultados de uma “roleta russa” com mais de uma bala no tambor. E a prática sexual se torna mais frequente e promíscua quando os usuários se sentem persuadidos pela propaganda, com “absoluta segurança” no uso da camisinha. Desse modo, quanto mais aumentarem a promiscuidade e o falso convencimento de proteção oferecida pelo método, maior será a probabilidade de um contágio.

Qual educador, pai ou amigo consentiria que um filho ou uma pessoa amada embarcasse num avião que tem 10% de probabilidade de espatifar-se no chão?

A propaganda para difundir o uso do preservativo é, por isso mesmo, totalmente inadequada, porque, por um lado, favorece a proliferação da promiscuidade e, por outro, não evita devidamente a contaminação. Dessa forma, em vez de se tornar um método inibidor da doença, torna-se, de fato, um método propagador dela.

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Educação sexual

Pedagogicamente, corre-se o risco de que a campanha venha a ser entendida assim: “Tenha relações sexuais. Basta tomar as devidas precauções”. Não seria essa uma forma de incentivar a prática do sexo prematuro?

Se os adolescentes fossem induzidos a pensar que é normal a prática do sexo precoce, estaríamos prestando um péssimo serviço a uma educação sadia e enriquecedora.

Não se pode mudar a ordem natural em função de uma solução imediatista e inadequada, que, além de não solucionar o problema da proliferação da Aids, propicia e incentiva a prática desregrada do sexo.

Trecho do livro “Sexualidade, o que os jovens sabem e pensam”, de padre Mário Marcelo Coelho